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Postado às 12h30 | 24 Mai 2019 | Redação Policiais e bombeiros em Mossoró decidem paralisar atividades em junho

A informação foi confirmada pelo presidente da Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM), Tony Fernandes. A paralisação está marcada para começar no dia 17 de junho, mas pode ser antecipada já para o dia 5.

Crédito da foto: Marcos Garcia A medida ocorreu no final da manhã durante assembleia geral

Edinaldo Moreno/Da Redação

Os policiais e bombeiros militares em Mossoró decidiram nesta sexta-feira, 24, paralisar as atividades em 17 de junho por tempo indeterminado. A medida ocorreu no final da manhã durante assembleia geral unificada promovida pela Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM).

No entanto, o movimento pode começar bem antes do previsto. Segundo o presidente da AFRAM, Tony Fernandes, a paralisação no município pode ser antecipada para o dia 5. Isso vai depender da assembleia que será realizada em Natal na próxima terça-feira, 28.

“Ficou decidido na assembleia que vamos deflagrar a paralisação no dia 17, mas ela pode ocorrer até antes mesmo do Pingo da Mei Dia (evento acontecer no dia 8 e abre o Mossoró Cidade) no dia 5. Vamos esperar o que vai ser decidido na assembleia que vai ocorrer em Natal na próxima terça-feira”.

No encontro foram abordados a atualização do subsídio, o pagamento das folhas em atraso, o pagamento das promoções já efetivadas (abril, agosto e dezembro de 2018), efetivação das promoções referentes a 21 de abril e atualização dos níveis remuneratórios.

A ação faz parte de um processo de mobilização desencadeado pelas Associações com o intuito de conscientizar e mobilizar a categoria policial e bombeiro militar para a luta por seus direitos, em especial, quanto à defasagem salarial de cerca de 60% sofrida pela categoria.

Na abertura do encontro, o presidente da APRAM, Tony Fernandes, lembrou da paralisação do ano passado. No período, Fernandes disse que houve ameaças de prisão contra os organizadores do aquartelamento, mas salientou que a luta da categoria foi importante para o movimento que paralisou o estado e foi necessária a presença do Exército para dar segurança.

O presidente da associação ainda explicou que o Rio Grande do Norte tem um déficit de 5,5 mil policiais, sendo que em torno de mil está em Mossoró e região.

O Cabo Tony afirma que desde o início do ano que as associações protocolaram expedientes requerendo uma audiência com a governadora, mas não obtiveram respostas. “Algumas categorias já foram atendidas nos pedidos de atualização salarial, enquanto nós, policiais e bombeiros militares sequer tivemos reposição inflacionária. Precisamos sentar e deliberar ações em face das dificuldades que passamos”, afirmou o dirigente.

Policiais e bombeiros militares de Caicó e Pau dos Ferros são favoráveis à paralisação no dia 17 de junho. Eles estiveram reunidos em assembleia na última quinta-feira, 23. O pleito foi acatado por unanimidade, assim como aconteceu em Nova Cruz e Currais Novos.

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