O atacante Paolo Guerrero usou medicamentos antigripais na semana do jogo Peru X Argentina, em que o peruano foi pego por exame antidoping.
A afirmação é do responsável pela comissão médica da Seleção do Peru, Julio Segura. Ele isentou a equipe de culpa.
- Paolo esteve com um processo gripal, inclusive terminou com uma traqueíte (inflamação na traqueia), mas pudemos recuperá-lo graças ao seu esforço. Recebeu medicamentos, antibióticos e analgésicos. Medicamentos que não têm nenhum problema com dopagem - disse Segura à "Rádio Nacional".
De acordo com o jornal "Depor", surgiu nas redes sociais o rumor de que o exame de Guerrero foi adulterado, e que o atacante foi acompanhado por um médico fora da comissão peruana, chamado doutro Benítez, até o local de coleta - o que despertaria suspeitas. Julio Segura, porém, minimizou a polêmica ao mostra confiança no protocolo dos exames após as partidas.
- O doutor Benítez é um médico que colabora conosco. Neste dia, o doutor Alva, que é encarregado de levar os jogadores ao antidoping, iria fazê-lo, mas havia dificuldade por estar na Bombonera. Assim, entendo que Benítez quis colaborar e esteve no controle. Não acho que tenha deixado frascos abertos, seria muito estranho. Além disso, quem fez o exame foi o médico da comissão médica da Conmebol. Os frascos são fechados e lacrados. Nenhum frasco pode ficar aberto - explicou.
Guerrero foi suspenso por 30 dias pela Comissão Disciplinar da Fifa, após ter um resultado analítico adverso no exame antidoping do duelo contra a Argentina, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, no dia 5 de outubro. A substância encontrada na amostra de urina do peruano foi a Benzoilecgonina, principal substância da cocaína.
Com as informações do globoesporte.com
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