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Teve luta, batalha, personalidade forte com DNA tricolor. Mas não foi o suficiente. Na tarde deste sábado (noite em Abu Dhabi), em 16 de dezembro de 2017, o Grêmio foi valente, mas acabou derrotado por 1 a 0 para o Real Madrid, com gol de falta de Cristiano Ronaldo, no Zayed Sports City.
Da sua maneira, o Grêmio acabou com o planeta, sim. Mesmo sem o bi mundial, o Tricolor fez bonito, desfilou o melhor futebol do Brasil para o mundo inteiro. Perdeu para o Real Madrid, mas deu uma lição de boa administração e cultura tática, orquestrada por um gestor de grupo sem igual chamado Renato Portaluppi.
primeiro tempo
Numa estratégia semelhante à que Renato fez contra o Lanús, na final da Libertadores, o Grêmio mordeu a saída de bola adversária no início do jogo. Logo aos dois minutos, Geromel aplicou uma “chegadinha” na canela de Cristiano Ronaldo, na qual o português reclamou bastante. Com o passar dos minutos, a blitz gaúcha reduziu, ao passo que os merengues assumiram a posse de bola. Embora tamanha qualidade técnica, faltava repertório ao Real e sobraram bolas alçadas para a área.
Em sequência de escanteios, Sergio Ramos superou a defesa gremista por duas vezes, mas faltou finalização do lance. Aos 23, Modric bateu à esquerda de Grohe. A única chance dos brasileiros veio com Edílson, em cobrança de falta, bem como Cristiano Ronaldo assustou da mesma maneira. Aos 37, o melhor jogador do mundo abusou do preciosismo dentro da área e foi parado por um carrinho soberbo de Kannemann.
segundo tempo
Assim como encerrou na primeira etapa, o Real voltou melhor para o segundo tempo. Encontrou um Grêmio recuado e logo abriu o placar aos sete minutos. Sempre tão iluminado, num ano perfeito, Marcelo Grohe não teve culpa no gol sofrido. Em cobrança de falta frontal, Cristiano Ronaldo nem pegou tão bem na batida. Só que a bola transpôs a barreira, entre Luan e Barrios, e a morra morreu no canto.
O gol assustou o time gaúcho e o Real passou a encontrar espaços, antes inimagináveis. Aos 12, Benzema escorou de cabeça para Cristiano Ronaldo, que bateu no canto de Grohe. Mas o árbitro Cesar Ramos anulou por impedimento do francês, por milímetros. Pouco depois, o croata Modric caprichou no chute de fora da área. E Grohe se espichou todo para evitar o segundo gol. A bola rebateu na trave. Grohe ainda fez duas defesas espetaculares, em chutes de CR7 e Bale, que havia entrado na vaga de Benzema.Os merengues gastavam o tempo, giravam, valorizavam a bola.E foi assim até o apito final, no qual conquistou justamente o Mundial de Clubes.
a sexta vez
Conforme estampou o jornal Marca, o Real Madrid superou o Brasil em títulos mundiais com a conquista. O time espanhol chegou à sexta taça (1960, 1998, 2002, 2014 e 2016), segunda seguida, e passou o penta da seleção brasileira. Claro que trata-se apenas de uma referência. Há uma grande diferença entre clubes e seleções.
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