Potiguar foi goleado.
O Baraúnas, também.
Qual a surpresa?
Nenhuma.
O futebol de Mossoró é isso aí: times sem qualidade, sacos de pancada. Tanto apanham como bate neles, como diz nossa gente.
A goleada sofrida para o modesto Assú (4 a 1), em pleno Estádio Nogueirão, expôs o baixo nível técnico do Potiguar.
O mesmo aconteceu na goleada do Globo sobre o Baraúnas (3 x 0). O time tricolor foi de dá pena.
Os torcedores mossoroenses certamente estão vermelhos de raiva ou amarelos de vergonha.
Daí, uma pergunta despretensiosa: não seria melhor o licenciamento da dupla Potiba?
Evitaria pelo menos o vexame, a vergonha, o trauma.
Aliás, o licenciamento, que deveria ter acontecido, vai acontecer, porque não há outra saída.
É preciso ser dito, e reconhecer, que Potiguar e Baraúnas ainda existem porque o futebol é uma paixão e, por gravidade, mexe com o passional das pessoas. Não fosse isso, já teria fechado há muito tempo. Ou alguém acredita que empresa deficitária, sem receita e vivendo de esmolas, permaneceria aberta.
O que incomoda, e deve incomodar mesmo, é o fato de Potiguar e Baraúnas terem patrimônios valiosos, mas que não servem para eles. O clube da ACDP, em localização valiosa, poderia tirar o Potiguar do atoleiro; a Toca do Leão, que vale alguns milhões de reais, deveria ser usado para estruturar o Baraúnas.
Mas, os que eles fazem com esses patrimônios?
Infelizmente, o futebol de Mossoró chegou ao fundo de poço e não há esperança de dias melhores.
De qualquer forma, o Campeonato Estadual 2018 está apenas começando. Quem sabe, Potiguar e Baraúnas não consigam vencer pelo menos o Força e Luz e o Santa Cruz, times amadores de Natal que disputam a competição profissional do RN.
Coisas do nosso futebol.
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