Santos notificou o Tianjin Quanjian, da China, para cobrar uma multa de 500 mil euros (R$ 1,8 milhão) por quebra do acordo de exclusividade no retorno de Geuvânio ao futebol brasileiro – o atacante foi apresentado ao Flamengo nesta quarta-feira (21).
A disputa deve ser levada à câmara de arbitragem da Fifa, já que o Santos entende que, além da penalidade imposta em contrato, pode ser indenizado por perdas e danos pela negociação do clube chinês com o Flamengo – por seu lado, os cariocas se dizem seguros juridicamente e não veem risco de o negócio ser cancelado.
Geuvânio foi negociado por R$ 48 milhões em 2016. Na venda, o Santos determinou a inclusão de cláusula que colocava a Vila Belmiro como único destino possível ao atacante caso ele fosse emprestado pelo Tianjin Quanjian a algum clube brasileiro. O atleta foi cedido ao Flamengo por 18 meses.
Entenda o caso
Depois de se destacar no Santos, Geuvânio foi vendido para o clube chinês em janeiro de 2016 para um contrato de três anos. O Flamengo começou a demonstrar interesse em contar com o jogador, por empréstimo, em maio deste ano. Imediatamente, o Santos revelou uma cláusula no contrato com o Tianjin Quanjian que dava exclusividade ao Peixe caso Geuvânio quisesse voltar ao Brasil antes do fim do vínculo com os chineses.
É nesse dispostivo que o presidente santista Modesto Roma se apoia quando diz que vai brigar até o fim. O Rubro-Negro, por sua vez, entende que a cláusula santista não tem efeito prático sobre a negociação atual. Na visão dos flamenguistas, como Geuvânio não possui mais vínculo com o Peixe, os paulistas não poderiam impedir a inscrição e regularização do jogador, mas apenas cobrar a multa do time chinês.
Fonte: globoesporte.com
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