Baraúnas 0 X 7 ABC.
América 2 X 0 Potiguar.
Terceira rodada do Estadual 2018, terceira derrota de Baraúnas e Potiguar.
Um é lanterna; outro vice-lanterna.
A diferença é apenas no saldo de gol negativo: o Baraúnas tem 11; o Potiguar seis.
O ataque tricolor ainda não conseguiu balançar as redes dos adversários; o ataque alvirrubro conseguiu fazer um golzinho minguado.
Ambos lutam contra o rebaixamento. De sorte (ou seria azar?), ambos têm pela frente o tal do Força e Luz e o pobre do Santa Cruz, ambos de Natal. Juntos, formam um quarteto no mesmo nível, ou de nível nenhum.
Pois bem.
A goleada impiedosa sofrida pelo Baraúnas, a maior de sua história em campeonatos oficiais, é apenas o retrato de um futebol que se acabou. Reflete isso de forma clara, como 2 + 2 são quatro. Não dá mais. É hora de fechar e jogar as chaves para o futuro.
O mesmo se aplica ao Potiguar, tão ruim quanto. Perdeu por 2 a 0, mas poderia ter sido por 7, 8 ou 9, dada a supremacia e os gols desperdiçados pelo alvirrubro da capital.
O fato é que o futebol de Mossoró chegou ao fundo de poço, jogado pela falta de dinheiro, de organização e de dirigentes capazes de administrar clubes de futebol.
Ou alguém ainda acredita que é possível reconstruir ou tocar o futebol de forma decente com os dirigentes que estão aí?
O que existe hoje é puro amadorismo. E amadorismo de baixíssimo nível. Tem times de bairros muito mais organizados. Ou menos amadores.
Agora, o que causa estranheza é que os dirigentes de Potiguar e Baraúnas estão aí há muito tempo e não saem de perto por nada. Daí, pergunta-se: o que tem de interessante por trás de tanta “abnegação”? Alguém pode desvendar?
Bom.
O fato é que o futebol mossoroense está morto; falta apenas sepultar.
E como não foi sepultado – ainda – quem sabe um milagre não salve o que ainda respira.
De resto, o sofrido torcedor tem que conviver com esses perebas.
Ninguém merece!!!
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