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A partida no foi exatamente bonita de se ver, mas houve emoção. Como já esperado, a Suécia impôs sua forte marcação e conseguiu sair de campo sem ser vazada pela terceira vez na Copa, em quatro partidas. Isso, porém, só significou uma vitória por 1 a 0 graças a Emil Forsberg, o craque da equipe.
Sem ser brilhante, levou o time à frente com habilidade nos contra-ataques e foi quem teve a coragem - que às vezes faltou a alguns jogadores - para arriscar um chute quando o espaço apareceu.
Aos 20 minutos do segundo tempo, Forsberg contou com desvio de Akanji para sair para o abraço e colocar a Suécia nas quartas de final, o que não acontecia há 24 anos, na Copa de 1994.
A Suíça buscou o empate, já no desespero, mas não foi capaz de transpor a sólida barreira sueca. Poderia ter rendido mais e volta para a casa sem passar das oitavas de final, fato que aconteceu pela última vez no distante Mundial de 1954. A Suécia agora aguarda o adversário das quartas, que sairá do jogo Colômbia x Inglaterra, que fecha as oitavas logo mais, às 15h (de Brasília). Confira a tabela completa da Copa do Mundo 2018.
quando o melhor do time chama a responsa
Forsberg não é um craque, mas é o único jogador sueco capaz de jogadas agudas, de mais recurso, de dribles, enfim, de arriscar lances ofensivos. O meia do RB Leipzig tem plena consciência disso, como demonstrou hoje. Puxou contra-ataques perigosos, errou fundamentos em dados momentos - porque tentou - e foi premiado por insistir em levar um time essencialmente defensivo ao ataque. Aos 20 minutos da etapa final, carregou a bola para o meio e finalizou com força. A bola desviou em Akanji e não deu chance ao goleiro Sommer. Ainda foi importante na defesa, bloqueando cabeceio de Embolo em cima da linha. A Suécia já está agredecendo muito a Forsberg por essa classificação
na história
A chegada às quartas de final em 2018 é bastante representativa para a Suécia. O momento nórdico de mais glória veio lá nas primeiras edições de Copa do Mundo. No Mundial de 1938, um quarto lugar. Em 50, no Brasil, o terceiro lugar. Em 1958, quando foi anfitriã, perdeu o título para a seleção canarinha, de Pelé. Depois do vice, a Suécia amargou décadas sem brilho até a grande campanha de terceiro lugar em 1994, nos Estados Unidos, liderada pelo meia Tomas Brolin. Desde então, havia sido eliminada duas vezes nas oitavas e só. Até onde podem ir os comandados de Janne Andersson?
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