Com a intensificação do período chuvoso,chegam também diversas doenças que atingemo aparelho respiratório preocupado os principais serviços de saúde. Neste período, as doenças virais são as que mais facilmente transmitidas devido a maior aglomeração de pessoas em locais fechados. O resfriado é o mais comum, mas o vírus H1N1 vem aparecendo novamente de forma danosa e causando atémortes no vizinho estado do Ceará nos últimos dias, segundo a Secretaria Estadual de Saúde daquele estado . A procura pelas vacinas nos postos de saúde e clínicas privadas na capital cearense cresceu assustadoramente com a confirmação destesóbitos.
È preciso tomarmos cuidado praticando atitudes preventivas para não passarmos por um drama evitável .As pessoas devem buscar em primeiro lugar tomar as vacinas contra o vírus da HN1, evitar permanecer muito tempo em lugares fechados e contato com doentes acometidos de doenças respiratórias . O poderpúblico precisa antecipar-se e promover nova campanha de imunização para a população evitando que o pior e o mais caro aconteça .
Asgripes causadas por Influenza A e H1N1 podem causar febres altas de até 40°. Além do quadro febril, é comum manifestações de dificuldades para respirar plenamente causadas por infecções. Observados estes sintomas, é preciso procurar atendimento médico.
Além da vacina, outras medidas podem ser tomadas para que o vírus não se espalhe tanto no ambiente: devemos lavar as mãos rigorosamente nesta época do ano para cortar a linha de transmissão de contato do vírus com outras pessoas. A maior parte dos vírus viaja mais por contato entre pessoas doentes ou secreções do que pelo ar.
Histórico
O vírus é o mesmo da epidemia mundial de 2009, que ficou conhecida como "gripe suína". É também o mesmo da mortífera "Gripe Espanhola", que assolou o mundo há 100 anos e matou até o presidente da República. Porém, não se trata de tipo particularmente mortal do vírus influenza. A mortandade de 1918 e 1919 provavelmente se deveu a lacunas de imunização em escala global, somadas ao cenário de um mundo então em guerra.
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Ney Robson Vieira Alencar é especialista em Implantodontia com Pós-graduação em Prótese Dental/USP. Atende na Oral Clínica, localizada à Rua Pedro Velho, 99. Foi secretário de saúde do município de Alexandria (RN) e diretor-geral do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró (RN). Assina a coluna Conexão Saúde no Jornal de Fato e no Defato.com.