Desde a madrugada da última segunda-feira, 28 de março, a alopecia tornou-se um dos temas mais comentados nos veículos de comunicação e nas redes sociais. O dermatologista do Sistema Hapvida, Diogo Pazzini Bomfim, esclarece o seu significado: “Alopecia não é o nome de uma única doença que provoca a perda de cabelo. Há vários tipos de alopecia, como a alopecia androgenética, alopecia areata, alopecia frontal fibrosante e alopecia de tração”.
Conforme o especialista, a alopecia areata pode variar desde uma única placa com perda de cabelo, que é o sinal inicial, até quadros mais graves, com a perda de todos os pelos do corpo, mas há formas de combatê-la: “tem tratamento sim, com medicamentos orais, tópicos e injetáveis. Imunobiológicos também podem ser indicados, de acordo com cada caso”.
O dermatologista explica que a doença é determinada geneticamente, mas é possível prevenir os gatilhos, que são desencadeantes, como traumas físicos, infecções e condições emocionais, a exemplo do estresse. “É importante procurar o dermatologista logo no início, ao perceber o problema, porque é reversível. O cabelo pode voltar a crescer, pois os folículos pilosos não foram destruídos, apenas estão inativos pela inflamação”, explica.
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