A Pesquisa de Produção Agrícola Municipal divulgada ontem também aponta uma ligeira queda (0,34%) da área destinada às lavouras permanentes no Rio Grande do Norte no ano passado. Enquanto, em 2020, o estado destinou 82.123 hectares para esse tipo de cultura, em 2021, esse número caiu para 81.838 hectares.
Na região Nordeste, o Rio Grande do Norte manteve a quarta colocação em área plantada, equivalente a 4,82% do território destinado à cultura permanente na região.
Do total de área destinada às lavouras permanentes do Nordeste, o estado da Bahia detém 54,41% da área cultivável para esse tipo de lavoura na região, com 923.524 hectares. Em seguida, vem o estado do Ceará, com 368.027 hectares, o que representa 21,68% de toda a área nordestina.
Valor de produção da lavoura permanente no Rio Grande do Norte é de R$ 505,4 milhões em 2021
Embora tenha havido uma pequena redução na área destinada à lavoura permanente no Rio Grande do Norte, o valor de produção dos produtos provenientes das culturas permanentes aumentou 15,11% no ano passado. Enquanto, em 2020, o valor de produção era de R$ 439,1 milhões, esse número subiu para R$ 505,4 milhões em 2021, o que representa 3,14% do total do valor de produção da lavoura permanente da região.
No Nordeste, o valor de produção das lavouras permanentes foi de R$ 16 bilhões, representando um aumento de 21,71% no comparativo a 2020 (R$ 13,2 bilhões). Esse aumento foi puxado em grande parte pela Bahia, Pernambuco e Ceará. Juntos, esses três estados representaram 85,59% do valor de produção das lavouras permanentes em toda a região.
De acordo com o IBGE, as culturas permanentes são aquelas que possuem um longo ciclo vegetativo, que permitem colheitas sucessivas, sem necessidade de novo plantio.
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