Do total de 694,5 mil empresas que nasceram em 2009, 536,6 mil (77,3%) sobreviveram em 2010; 452,5 mil (65,2%), em 2011; 387,4 mil, em 2012 (55,8%); 339,1 mil (48,8%), em 2013 e 275,0 mil (39,6%) sobreviveram até 2014. Ou seja, após cinco anos da entrada no mercado, menos de 40% das empresas sobreviveram.
Observou-se também uma relação direta com o porte: empresas com mais pessoas ocupadas tendem a permanecer mais tempo no mercado, enquanto nas faixas de menor porte as taxas de sobrevivência são menores. Após cinco anos da entrada no mercado, a sobrevivência foi de 32,9% nas empresas sem pessoal ocupado assalariado; 61,8% na faixa de 1 a 9 pessoas e, na faixa de 10 ou mais pessoas ocupadas, foi de 70,0%.
Nesse período, as seções de atividades que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência foram saúde humana e serviços sociais (55,3%), atividades imobiliárias (51,5%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (47,3%). As menores taxas foram outras atividades de serviços (30,3%), alojamento e alimentação (35,9%) e indústrias extrativas (37,0%).
Esses são alguns dos resultados do estudo Demografia das Empresas 2014, que, com base nas informações do Cadastro Central de Empresas – CEMPRE, permite analisar a dinâmica empresarial através de indicadores de entrada, saída, reentrada e sobrevivência das empresas no mercado, pessoal ocupado assalariado, estatísticas das empresas de alto crescimento e gazelas (empresas de alto crescimento com até oito anos de idade no ano de referência) além de indicadores relativos às unidades locais das empresas e atividades.
Veja a publicação completa divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do estudo aqui.
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