índice foi divulgado nesta quarta-feira (30)
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve recuo de 0,8% em relação ao trimestre anterior. O índice foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta quarta-feira, 30. Segundo o órgão, essa é a sétima queda seguida nessa comparação. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 1,6 trilhão.
Frente a igual período de 2015, houve contração do PIB (- 2,9%) pela 10ª vez consecutiva. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2016, o PIB registrou queda de 4,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, sétimo resultado negativo seguido.
Já no resultado acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB apresentou recuo de 4,0% em relação a igual período de 2015, a maior queda para este período desde o início da série em 1996.
A agropecuária (-1,4%), a indústria (-1,3%) e os serviços (-0,6%) apresentaram queda.
Na indústria, houve crescimento de 3,8% na extrativa mineral, puxada pela extração de petróleo e gás natural. A indústria de transformação (-2,1%) e a construção (-1,7%) apresentaram queda. Já a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou variação negativa de 0,2% no trimestre.
Nos serviços, transporte, armazenagem e correio (-2,6%), outros serviços (-1,0%), intermediação financeira e seguros (-0,6%) e comércio (-0,5%) apresentaram queda. Administração, saúde e educação pública (-0,1%) e atividades imobiliárias (0,0%) mantiveram-se praticamente estáveis no trimestre. Já a atividade de serviços de informação (0,5%) variou positivamente.
Pela ótica da despesa, a formação bruta de capital fixo voltou a cair (-3,1%), após ter crescido 0,5% no trimestre anterior. A despesa de consumo das famílias (-0,6%) caiu pelo sétimo trimestre seguido e a despesa de consumo do governo recuou 0,3%. No setor externo, as exportações caíram 2,8%, enquanto que as importações recuaram 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2016.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
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