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Postado às 10h18 | 18 Mai 2017 | Edinaldo Moreno Brasil tem 26,5 milhões de pessoas sem trabalho adequado, diz IBGE

A taxa de subutilização da força de trabalho no 1º trimestre de 2017 ficou em 24,1%

Crédito da foto: Foto: Agência Brasil

A taxa de subutilização da força de trabalho no primeiro trimestre de 2017 ficou em 24,1%, o que representa 26,5 milhões de pessoas. Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (18), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Segundo o IBGE, a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas) foi de 18,8%, o que representa 5,3 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 14,2 milhões de desocupados.
 
Os números pioraram tanto em relação ao último trimestre do ano passado quanto ao primeiro trimestre do mesmo ano em todas as vertentes da comparação sobre a força de trabalho do país.
 
A taxa de desocupação (13,7% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 1º trimestre de 2017 em relação ao 4º trimestre de 2016: Norte (de 12,7% para 14,2%), Nordeste (de 14,4% para 16,3%), Sudeste (de 12,3% para 14,2%), Sul (de 7,7% para 9,3%) e Centro-Oeste (de 10,9% para 12,0%). A Região Nordeste permanece registrando a maior taxa de desocupação dentre todas as regiões.
 
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$ 2.110) nas regiões Sudeste (R$ 2.425), Centro-Oeste (2.355) e Sul (R$ 2.281), enquanto Nordeste (R$ 1.449) e Norte (R$ 1.602) ficaram abaixo da média.
 
Na comparação entre as Grandes Regiões, do 4º trimestre de 2016 para o 1º trimestre de 2017, ocorreu variação positiva no rendimento nas Regiões Norte (2,6%) e Nordeste (3,0%) enquanto nas demais o quadro foi de estabilidade. Em relação ao primeiro trimestre de 2016 apenas para as Regiões Nordeste (4,0%) e Sul (4,4%) foram observados aumentos do rendimento enquanto nas demais regiões não foram registradas variações significativas no rendimento.
 
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 182,9 bilhões de reais para o país com um todo) com maior registro regional no Sudeste (R$ 95,1 bilhões).
 
A publicação completa da PNAD Contínua, com os dados divulgados hoje e os quadros sintéticos por Unidade da Federação, está disponível aqui.

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