O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) encontrou 17 mil pagamentos a pessoas que já morreram, segundo informa nesta segunda-feira, 14, o jornal Folha de S. Paulo. Esses casos totalizam R$ 190 milhões por ano e já foram cancelados.
De acordo com a reportagem, o governo iniciou um primeiro pente-fino do Benefício de Prestação Continuada (BPC), direcionado a idosos e deficientes de baixíssima renda. Nele, a União encontrou 60 mil benefícios irregulares. Os cancelamentos gerarão uma economia inicial estimada em R$ 670 milhões.
Em outro cruzamento de dados, foram identificadas 43 mil pessoas que recebem o recurso mesmo possuindo renda maior que o valor fixado para entrar no programa.
Uma redução ainda maior de custos é esperada em 2018, quando peritos verificarão in loco as condições físicas e de moradia dos beneficiários.
Pelas regras, têm direito a um salário mínimo deficientes incapacitados e pessoas acima de 65 anos, nos dois casos com renda familiar inferior a um quarto do piso.
O programa, que atende hoje a 2,48 milhões de deficientes e 1,99 milhão de idosos e custa R$ 50 bilhões, não era revisado desde 2008.
As fiscalizações que vêm sendo realizadas em programas como auxílio-doença, Bolsa Família e aposentadoria por invalidez são consideradas pelo Ministério do Planejamento uma das fontes de receita para ajudar no cumprimento da meta fiscal.
Com informações da Folha de São Paulo
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