Nesta terça-feira (20), o Ministério da Saúde ultrapassou a marca de mais de 160 milhões de doses de vacinas Covid-19 distribuídas para todos os estados e Distrito Federal. O número reforça o ritmo acelerado da vacinação contra a doença para enfrentamento da pandemia no Brasil.
Do total de doses enviadas para as unidades da Federação, 81,5 milhões são da AstraZeneca/Oxford, 60 milhões são da Coronavac/Sinovac, 17,8 milhões de Pfizer/BioNTech e 4,7 milhões da Janssen, imunizante de dose única. Todas as vacinas estão devidamente testadas, são seguras e têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas no país.
As vacinas enviadas pela Pasta chegam aos braços de brasileiros em todo o país. Com isso, mais de 125,3 milhões de doses já foram aplicadas. São 90,6 milhões de pessoas com a primeira dose, isto é, 56,6% do público-alvo de 160 milhões de brasileiros com mais de 18 anos. Além disso, 34,7 milhões com a segunda dose ou com dose única aplicadas e com a imunização completa.
Para reforçar ainda mais o processo de vacinação contra Covid-19, prioridade número um do Ministério da Saúde, o Governo Federal já contratou mais de 630 milhões de doses de vacinas Covid-19, por meio de acordos com diferentes laboratórios, a serem entregues até o fim do ano. Esse quantitativo é suficiente para imunizar toda a população vacinável do país, ou seja, pessoas com 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades.
Campanha pela segunda dose
O Ministério da Saúde também está a todo vapor para incentivar a população sobre a importância de concluir a imunização com a segunda dose. Para que as vacinas sejam de fato eficazes, é necessário que as pessoas tomem as duas doses. A medida reforça o sistema imunológico das pessoas e reduz as chances de infecção grave, gravíssima e, principalmente, óbitos em decorrência da Covid-19. No início de julho, a pasta lançou uma campanha com a família do Zé Gotinha falando sobre a importância de todos completarem o esquema vacinal.
Mais vacinas
O Brasil assinou um acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) que permitirá a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina de Covid-19. Hoje, o Brasil só produz vacina com o IFA importado. Por isso, a medida é essencial para a produção de imunizantes no País. A expectativa é que as primeiras doses 100% nacionais sejam entregues em outubro.
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