As eleições de 2018 e 2020 terão o modelo “distritão” na disputa proporcional, ou seja, se elege o candidato a deputado federal, estadual e vereadores mais votado, sem levar em conta os votos recebidos pelo conjunto dos candidatos do partido, como é o sistema proporcional adotado atualmente.
O destaque que modifica o texto-base da reforma política foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (10) na comissão especial da Câmara, por 17 votos a 15.
Pelo acordo da maioria, o de voto distrital misto, que combina voto majoritário e em lista preordenada, deve ser regulamentado pelo Congresso em 2019 e, se regulamentado, passa a valer para as eleições de 2022.
O “distritão” tem o apoio das bancadas do DEM, do PSDB, do PSD e do PP, enquanto partidos pequenos são contra. Eles estendem que esse modelo beneficiará os políticos com maior poder aquisitivo e que acará desequilibrando as disputais eleitorais.
A proposta de reforma política precisa ser votado no plenário da Câmara, antes de ser encaminhada para apreciação e votação no Senado.
Para valer para 2018, a proposta terá que ser aprovado no Congresso até o dia 7 de outubro, 12 meses antes das eleições.
Tags:
César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.