Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) decidiram agora pouco que não vai ter greve.
Em votação apertada, depois de discussão quente e quase agressão física, a categoria decidiu continuar na sala de aula, embora protestando contra os salários atrasados e não reajuste de 7,64%.
Para não expor o fracasso do movimento, de forma mais escancarada, a assembleia da Aduern aprovou o “estado de greve”. Na prática, não significa nada.
Os professores do Curso de Medicina puxaram o movimento contra a greve. Eles bateram de frente com os mais radicais, ligados a grupos políticos de esquerda, que queriam greve de qualquer maneira.
A discussão foi inevitável. Alguns professores, mais exaltados, agrediram colegas com palavras, e por pouco não saem no tapa.
Ao final, a Aduern saiu menor e, por gravidade, deu fôlego ao Governo do Estado, que não tem qualquer planejamento para atender as reivindicações salariais dos professores da Uern.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.