Segunda-Feira, 10 de março de 2025

Postado às 14h45 | 22 Out 2017 | Robinson fracassou; RN paga caro

Crédito da foto: Arquivo Governador Robinson Faria, em Medelin, fez foto e espalhou na imprensa e redes sociais, prometendo modelo de segurança

A marca vergonhosa de 2 mil homicídios em 10 meses no ano de 2017, coloca o Rio Grande do Norte nas manchetes negativas na chamada grande imprensa.

Os sites de jornais e portais de noticia destacaram o recorde sangrento, o absurdo, o estado de insegurança, o caos.

O globo.com foi um deles, com a manchete: “RN atinge a marca de 2 mil assassinatos em menos de um ano”.

Conforme noticiou o defato.com, o assassinato de número 2 mil ocorreu no município de Monte Alegre, tendo como vítima Maria Flávia, 29 anos, neste domingo (22).

Essa é uma nódoa que o governador Robinson Faria (PSD) carregará no seu currículo de homem público. Por culpa dele, reconheça-se. Foi Robinson que prometeu e garantiu que faria o “governo da segurança”.

Fracassou. Literalmente.

Robinson apenas repetiu os seus antecessores, fazendo propaganda com a entrega de munição, coletes, viaturas, mas sem ter um planejamento ou estratégia de combate à criminalidade.

Nunca o Rio Grande do Norte esteve tão desprotegido, consequência da total e completa falta de política de segurança pública.

O troca-troca de titulares da pasta da Segurança comprova o desgoverno.

O mais grave foi o espetáculo que Robinson protagonizou no início de sua gestão, em 2015. Ele chegou a viajar à cidade de Medelin, na Colômbia, afirmando que traria o modelo de segurança que deu certo lá.

Pura enganação. A realidade de lá é bem diferente da realidade daqui, logo, não prosperaria. Robinson, se não sabia disso, era por intenção de iludir a população ou despreparo mesmo.

Por consequência, o cidadão potiguar está castigado com números recordes de assassinatos, assaltos, arrastões, roubos, arrombamentos, explosões de agências bancárias e todo tipo de crime.

Sem sorte, o Rio Grande do Norte.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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