Segunda-Feira, 10 de março de 2025

Postado às 09h00 | 20 Nov 2017 | Decisão do TJRN enfraquece greve dos servidores da saúde

Crédito da foto: Marcos Garcia/JORNAL DE FATO Servidores da saúde, em greve desde o dia 13, concentrados no pátio do Hospital Regional Tarcísio Maio, em Mossoró

O desembargador Amaury Moura Sobrinho, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, não tornou ilegal a greve dos servidores da saúde, como pediu o governo, mas decidiu que 70% da categoria deve trabalhar no período de greve.

Ou seja, a paralisação só pode atingir o patamar dos 30%.

Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (SINDSAÚDE) terá que pagar multa de R$ 25 mil por dia.

O objetivo, de acordo com o desembargador, é garantir "a continuidade da prestação desse serviço público essencial".

A decisão enfraquece o movimento. Segundo o Sindaúde, 13 mil trabalhadores, além de médicos, paralisaram as atividades desde o dia 13 de novembro.

A greve é justa, defende o sindicato, porque os servidores lutam por um direito constitucional, que é receber os salários em dia. A categoria reclama que há 20 meses recebe os salários com atraso.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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