Crimes em Mossoró não são desvendados por falta de investigação
A presença da Força Nacional em Mossoró, a partir desta sexta-feira (23), conforme anunciado hoje (21) pelo governador Robinson Faria (VEJA AQUI), não será exclusivamente nas ruas, no patrulhamento, na prevenção ao crime. A atuação será concentrada nas investigações, auxiliando a Polícia Civil para reduzir a grande demanda represada.
Mossoró tem mais de 400 inquéritos de homicídios parados, devido a ineficiência da Polícia Civil, que sofre com déficit de pessoal, sem estrutura, salários defasados e atraso de pagamento.
A equipe que desembarcará em Mossoró é a mesma que realiza trabalho em Natal desde 2016 e que ampliou a sua atuação após a rebelião na penitenciária de Alcaçuz, que terminou com 26 presos mortos.
Essa será a segunda vez em dois meses que a Força Nacional desembarca em Mossoró. No final de 2017, as tropas vasculharam a cidade durante 20 dias, suprindo a ausência das forças de segurança pública do Estado que estavam greve por salários em dia.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, veio a cidade para apresentar a Operação Potiguar II e garantir que a Força Nacional iria estabelecer a ordem. O resultado foi positivo e no período que as tropas estavam em Mossoró o número de homicídios caiu consideravelmente.
A diferença, agora, que a cidade não terá as tropas federais no trabalho ostensivo, de auxílio ao combate ao crime nas ruas.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.