(*) Luiz Soares do Nordeste Semiárido.
Nenhum conglomerado empresarial do mundo consegue sobreviver e expandir, na eficiência e eficácia, sem que siga todos os princípios do conhecimento. Formação universitária, atitude, logística e gestão. Melhor dizendo, executivos, consultores e diretores comerciais, altamente capacitados!
É preciso garantir o crescimento sustentado da nossa economia e para tal , precisamos difundir o que se chama de cultura exportadora . Envolvendo não somente o empresariado brasileiro, mas todos os agentes econômicos públicos e privados, na direção de entender os meandros do comercio internacional e dar ao mercado o mesmo nível de atenção e de prioridade que se dá ao mercado domestico.
Para tal, o uso da tecnologia da informação, a politica dos recursos humanos, as infraestruturas técnico-científicas e educacionais, como fatores cada vez mais críticos para aprimorar o desempenho, em todos os níveis da administração, direta ou indireta.
O Brasil está na contramão da gestão empresarial, como gestor incompetente da administração publica. A greve “justíssima” dos Caminhoneiros expôs o que poucos podiam avaliar. Não temos planejamento, não temos gestores em todos os níveis da administração publica. Se expandirmos para o nível dos políticos, aí vem o Deus nos acuda. São prolixos, analfabetos, demagógicos populistas e contumazes usuários das “benesses” do governo.
Para o Judiciário, o empreendedor é tratado como sonegador, explorador do trabalhador, os eternos burros de cargas, sufocados pela eterna e maldita Carga Tributária.
As empresas importadoras de combustíveis já se pintam para a guerra, exigindo o mesmo tratamento tributário dado a PETROBRÁS.
As multas impostas às empresas transportadoras, impostas pelo STF são consideradas “imexíveis”. O resultado deve representar a falência de mais de 80 empresas. Pior, se não pagarem terão os seus ativos “penhorados”.
A tabela de frete foi um tiro de canhão, nos peitos dos incompetentes membros do governo. A referida e maldita tabela, como foi elaborada, esqueceu-se de considerar as grandes distâncias para as mercadorias que abastecem o mercado nacional e internacional. O aumento deve ser da ordem de 50% e 100% respectivamente, sobre todos os produtos transportados. E, quem irá pagar a conta?
O mercado interno sofrerá uma irremediável queda em função do baixíssimo poder de compra da população brasileira. As exportações perderão a competitividade. A inflação deve aumentar e as exportações irão sofrer um dos piores declínios da sua história. O PIB brasileiro mantido por sua excelência a agropecuária nacional já começa a sentir o drama, diante de tanta incompetência.
A burrice tem os seus meandros, dentro das causas e dos seus perniciosos efeitos.
O país aceitou e alardeou que um anarquista de porta de fábrica pudesse administrar o Brasil. Na sequência aceitou ser administrado por uma “anta”, em todos os sentidos que a palavra possa oferecer. Os ministros são pelegos irretocáveis na generalidade. A maioria dos detentores de cargos públicos que tratam da vida empresarial e da dinâmica da economia, só conhece o “O”, quando sentam nus, na areia da praia e assim sucessivamente.
A situação é gravíssima! Não por falta de recursos naturais; não pela falta da capacidade da classe empresarial brasileira; não pela omissão de profissionais altamente qualificados, considerando as suas formações acadêmicas, com os seus vastíssimos currículos; não por uma população que sonha com as boas ações, como tranquilidade e o poder de sobrevivência como resultado dos impostos pagos, lastreados nos princípios morais da cidadania.
A desinformação aniquila a meritocracia. Pior, cria aventureiros arrogantes como se constatou durante a odisseia da greve dos Caminhoneiros. O governo é incompetente e a população sempre a mercê da falta de zelo e responsabilidade com a coisa que pertence a todos nós – autênticos brasileiros!
(*) Luiz Soares do Nordeste Semiárido é engenheiro agrônomo
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.