Sexta-Feira, 21 de fevereiro de 2025

Postado às 14h30 | 17 Jun 2019 | Movimento de policiais militares e bombeiros do RN começa forte

Crédito da foto: Cedida Policiais militares e bombeiros ocuparam rampa do Centro Administrativo

A governadora Fátima Bezerra (PT), há alguns dias, mandou avisar que os policiais militares poderia ficar dois anos aquartelados que o seu governo não iria ceder. Essa posição, que revoltou a categoria, deve ser revista urgentemente.

A movimentação de policiais e bombeiros começou forte nesta segunda-feira, 17 (veja vídeo abaixo).

A categoria foi pressão para receber salários atrasados (dezembro e 13º de 2018) e reposição de perdas salariais, que chega a mais de 60%, segundo a entidade que representa os policiais.

Logo no início da manhã, centena de policiais ocuparam a rampa da Governadoria, no Centro Administrativo. A governadora Fátima evitou exposição e não saiu para conversar com a categoria de servidores da segurança.

Fontes do governo acena para a judicialização do movimento. A governadora vai pedir na Justiça a “ilegalidade” do aquartelamento, alegando que o Estado não pode ficar sem segurança, por ser considerado um dos mais violentos do País.

O bom senso ensina que a melhor saída é o diálogo, inclusive, o que Fátima defendeu sempre, quando estava no outro lado do balcão, ou seja, na oposição. Agora, como governadora, a petista caminha para fazer opção pela judicialização.

 

PASSADO RECENTE

No último aquartelamento dos policiais militares, em dezembro de 2017, o Rio Grande do Norte viveu um inferno. ForaM mais de 800 ações criminosas, principalmente em Natal e Mossoró, com arrastões, arrombamentos, assaltos, explosão de agências bancárias e assassinatos.

O governo perdeu totalmente o controle da situação, sendo preciso a vinda da Força Nacional para restabelecer a ordem nas ruas.

O risco de acontecer outra vez é real, tanto que a associação dos policiais militares está orientando ao cidadão evitar sair de casa no período do aquartelamento.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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