Vídeo do Sinsp circula nas redes sociais
Quando é que o Governo do Estado do RN vai pagar as três folhas salariais atrasadas? Não há resposta concreta, nem a governadora Fátima Bezerra (PT) apresenta previsão para honrar o compromisso.
A dívida com a folha dos servidores é de R$ 725 milhões, que compreende novembro, dezembro e 13º salário de 2018, segundo números apresentados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Direta do Estado (SINSP-RN).
A governadora fez opção por “engavetar” as folhas atrasadas em 2018, priorizando os salários de 2019. A explicação é simples: Fátima optou por manter em dia os salários de 2019, para atender aos atuais secretários e detentores de cargos comissionados. Esse grupo do serviço público está com salários rigorosamente em dia.
Para justificar o “engavetamento” das folhas atrasadas, a governadora disse que pagaria a dívida com a entrada de “recursos extras”, que seriam da venda antecipada dos royalties de petróleo e gás, a venda da conta única do Estado e a cessão onerosa do pré-sal. A primeira fonte fracassou porque o governo não conseguiu atrair interessados ao pregão dos royalties. A segunda e a terceira opções foram possíveis, mas o governo vai usar o dinheiro em dezembro para completar o pagamento do 13º salário de 2019.
Diante do cenário de incerteza e de desespero por parte dos servidores ativos e aposentados, o Sinsp decidiu reforçar a mobilização para pressionar o governo em busca de uma solução.
Nesta semana, o sindicato fez circular um vídeo em que denuncia o “descaso” do governo Fátima Bezerra com os servidores públicos. VEJA O VÍDEO ACIMA.
O Sinsp também programa um dia de mobilização em 1º de novembro, quando estará completando um ano de atrasado da folha de novembro de 2018. A ideia é ocupar o Centro Administrativo. Essa manifestação deve ter a participação de outras entidades sindicais do Fórum Estadual de Servidores.
Tags:
César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.