Policiais civis do Rio Grande do Norte na manhã desta terça-feira, 5, a Operação Zero em protesto à falta de proposta, por parte do Governo do Estado, condizente com os anseios da categoria. Os policiais também decidiram se concentrar na Central de Flagrantes.
A categoria cobra uma nova proposta do Governo do Estado referente ao projeto de reestruturação de carreira, bem como as promoções atrasadas que não foram implantadas, previsão de pagamento dos salários atrasados e melhores condições de trabalho.
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL-RN) informa que foi chamada para uma reunião com o governo na manhã desta segunda-feira, 4, no entanto, não houve nenhum avanço.
“Infelizmente, chegamos às 8h30 no Centro Administrativo e saímos às 16h sem absolutamente nada. A equipe do Executivo abandonou, literalmente, a diretoria do sindicato em uma sala, por volta das 12h, e não retornou mais. Somente após termos ligado para cobrar um posicionamento nos foi dito que não havia previsão da possível proposta a ser apresentada”, explica o presidente do Sinpol-RN, Nilton Arruda.
Com a deflagração da Operação Zero, os policiais civis esperam ser recebidos pela governadora Fátima Bezerra (PT) e que ela coloque uma proposta na mesa. “Os rumos do nosso movimento dependerá do próprio governo. O prazo assinado em um termo de compromisso no dia 23 de julho se venceu em 31 de outubro, então, agora é uma questão de vontade política”.
A diretoria do SINPOL-RN lembra que os policiais civis vêm lutando por valorização pelo trabalho realizado no combate à insegurança. “Nós queremos que o Governo reconheça o esforço que temos feito diariamente, inclusive, por sermos um dos piores efetivos do Brasil, cobramos também a realização do concurso público”.
Com a Operação Zero, os policiais civis do interior devem se concentrar nas delegacias regionais.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.