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Postado às 10h45 | 30 Abr 2020 | Há um mês a governadora Fátima prometia 170 leitos para Mossoró; apenas 10 foram abertos

Crédito da foto: Arquivo Governadora Fátima fez promessa no dia 30 de março de 2020

Manhã de segunda-feira, 30 de março de 2020. Em teleconferência, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou a implantação de 170 leitos hospitalares em Mossoró para enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Hoje, 30 de abril de 2020. Um mês após a promessa, Mossoró recebeu apenas 10 leitos de UTI, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), mesmo assim, os leitos foram construídos e instalados pela sociedade civil organizada.

A governadora, naquela teleconferência da promessa, chegou a anunciar que do total de 170 leitos, 70 seriam exclusivamente de UTIs e de Unidade de Cuidados Intermediários (UCIs), para pacientes em estado grave e semi-intensivo.

Fátima Bezerra disse, e está registrado por todos os veículos de comunicação, que os leitos seriam distribuídos da seguinte forma:

Hospital Regional da Polícia Militar - 25 leitos de enfermaria e 4 de UCI

Hospital Regional Tarcísio Maia - 20 leitos de UTI e 7 de UCI

Hospital São Luiz - 20 leitos de enfermarias e 20 de UTI

Hospital Rafael Fernandes - 18 leitos de UCI

Casa de Saúde Dix Sept Rosado - 10 leitos de UTI e 40 de UCI

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) - 10 leitos de enfermarias

Vale lembrar que um grupo de empresários chegou a bancar obra de restauração da estrutura física do Hospital da Polícia Militar, mas até agora o hospital não teve as suas portas reabertas.

Até aqui, a governadora não cumpriu absolutamente nada do que prometeu.

O mais grave é o governo Fátima, por meio do secretário de Saúde, Cipriano Maia, chegou a assombrar o povo potiguar projetando um cenário fúnebre ao anunciar que o Rio Grande do Norte teria 11.378 mortes e mais de 2 milhões de pessoas infectadas pelo coronavírus no dia 15 de maio de 2020, o que não vai acontecer nem de longe.

E seo governo Fátima estivesse falando a verdade, porque não implantou os leitos e reforçou a rede de saúde pública, já que o cenário projetado era assustados?

É claro que o governo faltou com a verdade, tentou engabelar a população, por interesses inconfessáveis.

De sorte, houve um entendimento para contratar o Hospital São Luiz para servir de hospital de campanha em Mossoró. A participação do governo, na parceria, é uma cota de R$ 186 mil/mês.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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