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Postado às 09h45 | 08 Mai 2020 | Bolsonaro diz que congelamento de salário será para todos servidores

Crédito da foto: Agência Brasil Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 7, que vai vetar trechos do projeto de socorro a estados e municípios.

A ação do governo é para que todas as categorias do funcionalismo público sejam proibidas de terem o salário reajustado.

“O Parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter reajuste. O que nós decidimos: eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito”, disse Bolsonaro a jornalistas, após audiência com empresários no Supremo Tribunal Federal.

A iniciativa aprovada na quarta-feira, 6, propõe uma ajuda de R$ 125 bilhões a estados e municípios, sendo valor fixo de R$ 60 bilhões em quatro meses e o restante em renúncia e prorrogação de dívidas. A proposta exige contrapartida das unidades da federação, que é o congelamento de salário de servidores por um ano e meio.

Inicialmente, todas as categorias seriam afetadas pelo congelamento, mas ao longo da tramitação congressistas incluíram diversas exceções e permitiram o aumento de algumas carreiras.

Diversos grupos foram incluídos na Câmara, e aprovados posteriormente pelo Senado, com a orientação favorável do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). O deputado alegou que agia em nome do governo, e não do Ministério da Economia.

Ficaram de fora do congelamento de salários na redação final do texto do Congresso membros da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de assistência social e profissionais de saúde da União, profissionais de saúde, segurança pública e as Forças Armadas do congelamento.

Caso seja confirmado o veto anunciado por Bolsonaro, todas essas categorias serão proibidas de terem promoções.

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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