Leitos do Hospital São Luiz, em Mossoró
O Governo do Estado não cumpriu a primeira das três parcelas de R$ 633 mil do contrato de leitos do hospital de campanha de Mossoró (São Luiz) na data prevista, nesta quarta-feira, 20.
A notícia foi dada em primeira mão pelo Blog do Carlos Santos (VEJA AQUI).
O valor deveria ter sido depositado em favor da Associação de Proteção e Assistência, à Maternidade e à Infância (APAMIM), que administra o hospital de campanha, aberto para receber pacientes do novo coronavírus.
A transferência não havia sido feita até a manhã desta quinta-feira, 21.
A Apamim queixa-se que o não repasse pode levar o hospital de campanha ao colapso por falta de insumos básicos, além, claro, da alta demanda de pacientes da Covid-19 em Mossoró e região.
A Apamim já gastou 680 mil no hospital de campanha e está preparando a abertura de mais 10 leitos de UTI.
Além disso, instituição já havia utilizado R$ 183 mil para agilizar a abertura de leitos no Hospital Regional Tarcísio Maia.
O hospital de campanha foi viabilizado através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) articulado pelo Ministério Público Estadual (MPRN), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Apamim, com a Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado compactuando o acordo. Pelo acordo, serão instalados 100 leitos ao todo, sendo 35 de UTI e 65 clínicos.
A Prefeitura já cumpriu a sua parte, repassando R$ 594 mil.
Vale ressaltar que a direção do Hospital São Luiz resistiu para firmar o contrato, pela falta de crédito da gestão público. Foi convencido pelo MPRN e MPT.
A assessoria de comunicação do Governo do Estado emitiu nota explicando que o pagamento não feito porque recebeu a nota fiscal no dia programado para o pagamento, no caso ontem. O governo reclamou o vazamento do atraso, e disse que não tem interesse de entrar em conflito com a Apamim.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.