O presidente Jair Bolsonaro deve definir até sexta-feira, 21, por qual valor o governo irá prorrogar o auxílio emergencial e em quantas parcelas.
Atualmente, o governo paga R$ 600 a mais de 60 milhões de trabalhadores, em cinco parcelas. Três já foram quitadas.
O programa custa cerca de R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos. Diante do alto gasto, a equipe econômica insiste em um valor menor, enquanto líderes dos partidos defendem mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300, até o fim do ano.
A única certeza, até aqui, é que Bolsonaro está decidido a prorrogar o programa mais uma vez, podendo ir até o mês de dezembro.
O auxílio emergencial, além de ter um papel social importante junto as camadas menos favorecidas e as mais atingidas pela pandemia do novo coronavírus, é considerado fundamental para turbinar a popularidade do presidente.
As últimas pesquisas de opinião pública mostram isso. Bolsonaro cresceu em média 5 pontos na avaliação positiva e caiu 10 pontos na avaliação negativa. Pela primeira vez, desde o início do mandato, o presidente aparece com aprovação (37%) maior do que a desaprovação (34%), segundo a última pesquisa Datafolha.
O Nordeste, onde Bolsonaro perdeu em todos os estados nas eleições 2018, é o foco principal. De acordo com as pesquisas, é a região que o presidente tem o maior índice de reprovação, mas também é a região onde Bolsonaro tem o índice mais elevado de recuperação.
O presidente vem cumprindo agenda administrativa no Nordeste, dentro da estratégia de conquistar a região. Já visitou o Ceará, Bahia, Pernambuco, Sergipe e estará no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira, 21.
Na agenda de Bolsonaro no RN, tem inauguração de obra hídrica em Assu, visita ao canteiro de obras da barragem de Oiticica, visita a obra da Estrada do Cajueiro, entre outras atividades.
Tags:
César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.