Plenário da Câmara Municipal de Mossoró
Os ex-vereadores que buscavam retornar à Câmara de Mossoró não obtiveram êxito na disputa do último domingo, 16. Entre os ex-parlamentares que estavam na disputa, quem recebeu a maior quantidade de votos foi Arlene Sousa, do Partido Progressistas (PP). Ela conquistou 1.708 votos, ficando na primeira suplência da sigla. Arlene fez parte da legislatura de 2004 e 2008. Tentou se reeleger em 2008, sem sucesso, assim como em 2012 e 2016. O PP elegeu três vereadores: Zé Peixeiro, Ricardo de Dodoca e Francisco Carlos.
Cícera Nogueira, mais conhecida como “Tia Cícera”, também não obteve êxito em sua nova tentativa de retorno à Câmara Municipal de Mossoró. Filiada ao MDB, ela conquistou no último domingo 997 votos. Em 2016, quando também foi candidata e exercia o mandato legislativo, Tia Cícera obteve 1.836 votos. O seu atual partido, o MDB, elegeu três vereadores este ano: Carmem Júlia, Lucas das Malhas e Costinha.
Vingt-un Neto (Democracia Cristã) foi outro ex-vereador que não retornará à Câmara na próxima legislatura, pelo menos não diretamente. Ele recebeu no pleito de domingo passado 834 votos, ficando na suplência do partido. Em 2016, quando encerrava o seu primeiro mandato, sua votação totalizou 1.493 votos. Em 2012, sua votação chegou a 2.139.
Já o ex-vereador Celso Lanches (PSC), que ocupou uma cadeira na Câmara entre 2012 e 2016, teve 672 votos nestas eleições. Em 2016, ele alcançou 996 votos nas urnas. Em 2012, quando foi eleito, somou 1.717. Por fim, entre os ex-vereadores que tiveram melhor votação, mas não se elegeram, este ano está Lucélio Guilherme (Patriota). Com 646 votos, o ex-parlamentar não conseguiu repetir o feito de 2012, quando foi eleito com 1.728 votos, pelo PTB. Nas eleições de 2016, Lucélio totalizou 1.002 votos.
Quanto à formação de bancadas na próxima legislatura, o partido do prefeito eleito Allyson Bezerra, o Solidariedade, conseguiu eleger quatro vereadores. Além de Cabo Tony, que recebeu 2.530 votos e ficou em quarto entre os eleitos, a legenda que é presidida no Rio Grande do Norte pelo deputado estadual e candidato derrotado à Prefeitura do Natal Kelps Lima, terá como representantes no Poder Legislativo mossoroense nomes como o do ex-prefeito de Almino Afonso, Lawrence Amorim, que obteve 1.739 votos (1,26%), Marckuty Maísa, que teve 1.729 votos (1,25%) e Paulo Igo, que recebeu 929 votos (0,67%).
O PP e o MDB elegeram três vereadores cada: Zé Peixeiro, Ricardo de Dodoca e Francisco Carlos, pelo PP, e Carmem Júlia, Lucas das Malhas e Costinha, esse último eleito com 1.221 votos (0,88%). Já o Cidadania e o PSC terão dois representantes na Câmara na próxima legislatura. O Cidadania elegeu Gideon Ismaias (1.088 votos – 0,79%) e Edson Carlos (924 votos – 0,67%, o menos votado entre os eleitos). Já o PSC será representado por Naldo Feitosa e Lamarque (1.501 votos – 1,09%).
Completam a lista de eleitos, com um vereador cada, os partidos Democracia Cristã (Isaac da Casca); PSDB (Larissa Rosado); PSB (Pablo Aires, com 1.857 votos – 1,35%); Podemos (Wigis do Gás, com 1.740 votos – 1,26%); Republicanos (Didi de Arnor, com 1.528 votos – 1,11%); PT (Marleide Cunha, com 1.528 votos – 1,11%); PROS (Genilson Alves, com 1.502 votos, 1,09%); PSD (Raério Cabeção, com 1.301 votos – 0,94%) e Patriota (Omar Nogueira, com 964 votos – 0,70%).
Sindicalista Marleide Cunha é uma das três mulheres eleitas em Mossoró (foto: arquivo/defato)
Representação Feminina
Em 2016, os mossoroenses elegeram cinco mulheres para representá-los na Câmara Municipal (Aline Couto, Isolda Dantas, Izabel Montenegro, Maria das Malhas e Sandra Rosado), mas no pleito deste ano essa representação caiu: agora, serão apenas três mulheres no Poder Legislativo: Carmem Júlia (filha de Izabel Montenegro), Larissa Rosado (filha de Sandra Rosado) e a sindicalista Marleide Cunha.
Ao longo da atual legislatura, a bancada feminina já havia perdido representatividade, com a saída da então vereadora Isolda Dantas (PT) para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Agora, esse percentual de mulheres na Casa do Povo reduziu ainda mais.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.