Prefeito Allyson Bezerra, no Palácio da Resistência
O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) decidiu não inserir Mossoró no consórcio público para a compra de vacinas contra a Cvid-19, organizado pela Frente Nacional de Prefeitos. O prazo foi encerrado ao meio-dia desta sexta-feira (5).
Além de não ingressar no consórcio, a gestão Allyson não emitiu qualquer esclarecimento sobre a decisão. A secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, também ignorou o assunto.
A vereadora Larissa Rosado (PSDB), líder da oposição na Câmara Municipal, chegou a alerta para a importância de Mossoró participar do consórcio, haja vista a necessidade urgente de acelerar a vacinação no município para salvar vidas.
Larissa, inclusive, sugeriu que o prefeito Allyson suspendesse o Mossoró Cidade Junina 2021 e aplicasse os recursos na compra de vacinas, através do consórcio público.
O vereador Francisco Carlos (Progressistas) também usou as redes sociais para sugerir o ingresso de Mossoró no consórcio, mas também foi ignorado por Allyson Bezerra.
Por se tratar da segunda maior cidade do RN, a principal da região Oeste, onde a crise sanitária se agrava a cada dia, Mossoró precisa de receber mais vacinas em curto espaço de tempo. No entanto, Allyson ignorou o consórcio e, até aqui, resolveu aguardar pelas remessas de doses feitas pelo Ministério da Saúde, via Secretaria Estadual de Saúde Pública.
No Brasil, mais de 1.700 prefeituras aderiram ao consórcio público organizado pela Frente Nacional de Prefeitos.
Do Rio Grande do Norte, conforme lista atualizada no início da tarde desta sexta-feira, apenas oito municípios haviam ingressados para compra de imunizantes: Caicó, Assú, Apodi, Alto do Rodrigues, Jardim do Seridó, Serra Negra do Norte, Itaú e Santana do Matos.
Tags:
César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.