Os segmentos produtivos de Mossoró, representados por suas entidades, sugeriram ao prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) adotar lei seca na cidade como forma de reforçar as medidas restritivas de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Ficariam proibidos a venda e o consumo de bebidas alcoólica entre 22h e 6h do dia seguinte.
Em compensação, os dirigentes de CDL, Acim e Sindlojas sugeriram que o toque de recolher em Mossoró seja iniciado às 22h e não às 20h, como determina o decreto do Governo do Estado. Nesse caso, bares e restaurantes fechariam no mesmo horário dos supermercados, às 22h. No domingo, o toque de recolher continuaria em horário integral.
"Acredito que sem venda de bebida alcoólica, no horário sugerido, não haverá aglomeração nos bares e restaurantes. As pessoas irão comer e se recolherão dentro do horário de nossa cultura, além de manter minimamente os empregos da classe de bares, restaurantes, sanduicherias e pizzarias", justificou Michelson Frota, presidente do Sindilojas.
Ele reforçou que “a ampliação dos horários de funcionamento dos supermercados implicaria na redução de aglomerações nesses estabelecimentos.”
O presidente da Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), Stênio Max, afirmou que a realidade local é diferente da realidade da capital do estado. “Trouxemos propostas ainda mais restritivas, com lei seca por exemplo. O prefeito nos recebeu, foi sensível. Esperamos que com o novo decreto, ele venha a contemplar a classe produtiva, lógico respeitando a vida”, disse.
O documento com as sugestões foi entregue ao prefeito Allyson pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), Stênio Max; o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Michelson Frota; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), Vilmar Pereira, e o superintendente do Partage Shopping Mossoró, Leandro Boteiro.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.