VIDA LONGA, ENTÃO
Hoje é dia de olhar pelo retrovisor, não como atitude de retrocesso, mas, sim, para rememorar o nascimento do JORNAL DE FATO. Era 28 de agosto de 2000, no auditório do Sesiclube Mossoró, a primeira edição impressa chegava às mãos do leitor. No seu conteúdo, a proposta de implantar o novo jornalismo no Rio Grande do Norte, com linha gráfico-editorial inédita, para sustentar a marca do JORNALISMO DE VERDADE, preservado até aqui.
Como faz bem olhar no retrovisor e viver de novo a construção do projeto, carregado pelo DNA de jornalistas formados dentro de redação em meados da década de 1980. A ideia era oferecer ao leitor um impresso para informar e formar opinião, valorizando pautas que fossem bem além da manchete policialesca, que marcava os jornais já existentes.
As editorias de economia, comportamento, saúde e esportes ganharam importância, juntando-se à política e, também, policial. O eleitor entendeu e comprou a ideia de imediato. O que veio, por consequência, consolidou a proposta.
Em oito meses de fundação, o JORNAL DE FATO passou de semanal para diário. Logo alcançou a circulação em mais de 80 cidades do estado, com destaque para Mossoró, onde é sediado. Assinantes e anunciantes colocaram o selo de boa qualidade.
O reconhecimento veio logo em seguida, com uma série de prêmios de jornalismo conquistados, com destaque para Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, Prêmio Petrobras de Jornalismo, BNB de Jornalismo, dentre muitos outros.
Por gravidade, o JORNAL DE FATO cumpriu seu papel social. A conquista do Ayrton Senna de Jornalismo, por exemplo, levou o Instituto Ayrton Senna a ampliar o número de crianças assistidas em Mossoró pelo programa “Acelera Brasil”. A reportagem premiada do jornal contou exatamente a história de crianças que cuidavam de casa enquanto seus pais saíam para o trabalho e, por consequência, ficavam fora da sala de aula.
Essa ação, que vejo no retrovisor, orgulha a todos nós.
O JORNAL DE FATO é hoje o único impresso produzido e distribuído no interior do Rio Grande do Norte. Continua com a mesma disposição de sempre, sem abrir mão de suas convicções e, principalmente, de seu dever de bem informar e formar opinião.
O papel jornal não amarelou como muitos – de forma equivocada –chegam a sentenciar. As novas tecnologias não engoliram as plataformas que já existiam; muito pelo contrário, elas estão convergindo e fortalecendo as empresas de comunicação. Cabe a cada veículo entender o processo, sem perder de vista a sua função e, principalmente, a sua marca.
Hoje, o JORNAL DE FATO produz conteúdo jornalístico que chega ao leitor de forma impressa e eletrônica. O leitor faz a sua opção, pelo papel jornal ou pelo site defato.com e pelas redes sociais. O conteúdo está à disposição, diariamente, cumprindo o seu papel de sempre.
Os 21 anos do JORNAL DE FATO chegam com novos desafios, novos projetos, novas ideias, mas, principalmente, mantendo preservada a devoção ao JORNALISMO DE VERDADE.
Quem é jornalista, entende.
Quem é leitor, também.
Vida longa, então.
FRASE
“O povo armado jamais será escravizado”
JAIR BOLSONARO – Presidente, aconselhando o brasileiro comprar fuzil
TÚNEL DO TEMPO
Nesta data, em 1977, o governador Tarcísio Maia de Vasconcelos inaugurava em Mossoró o Hospital Regional da Polícia, com a missão inicial de prestar assistência aos policiais militares do 2º Batalhão. O seu primeiro diretor foi o médico Agnado Pereira da Silva (falecido). O hospital funcionou até 2016, quando o então governador Robinson Faria (PSD) decidiu encerrar as suas atividades.
TÚNEL DO TEMPO II
Também nesta data, só que em 2005, entrava no ar a TV Mossoró, a primeira emissora de televisão aberta da cidade com perfil educativo. Sintonizada no Canal 7 (VHF), a TV Mossoró era operada pela Fundação Vingt Rosado e afiliada à Rede Gênesis. Funcionou até o início de 2019 e saiu do ar por não migrar para a tecnologia digital. No seu lugar surgiu a Nossa TV, captada em canal fechado.
FUZIL
O presidente Bolsonaro "causou" ao aconselhar o brasileiro a comprar um fuzil. "O povo armado jamais será escravizado”, sapecou nesta sexta-feira, 27. Frase tirada do forno da polêmica, para jogar ainda mais querosene nas manifestações de 7 de Setembro. Duvida? Visite as redes sociais.
PIX MENOR
O Banco Central estabeleceu limite de R$ 1 mil para pix no período noturno (das 20h às 6h). É uma forma de inibir a prática de crimes com uso da ferramenta. O pix ganhou grande adesão do consumidor e, por gravidade, despertou criminosos. Outras medidas foram anunciadas pelo Banco Central.
NA MIRA
O Governo do Estado, por meio da Sesap/RN, suspendeu o pagamento à empresa envolvida na Operação Lectus da Polícia Federal. A medida é preventiva, no sentido de evitar que a investigação passe do ponto. A M.A. Engenharia Clínica e Hospitalar está na mira da PF.
PRÉ-CANDIDATO
O Dr. Anax Vale está sendo estimulado a ser candidata a deputado estadual nas eleições de 2022. Ele tem boas chances, no entendimento de pessoas próximas e que conhece a política regional. Anax, que é irmão do atual prefeito Artur Vale, se empolgou com a ideia.
É NOTÍCIA
1 - O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) projeta para outubro o início da obra de reforma da Praça da Convivência. O dinheiro está em caixa desde janeiro, carimbado pelo Finisa.
2 - O Rio Grande do Norte bateu a casa dos 3.560 milhões de moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Os números foram atualizados em julho. No Brasil, a população passou dos 213 milhões de moradores.
3 - O Rio Grande do Norte já recuperou os empregos perdidos durante a pandemia da Covid-19. Dados do Caged mostram que o acumulado no ano é de 16.804 novos postos de trabalho no estado.
4 - O RN + Vacina registra que 857.176 potiguares estão totalmente imunizados com duas doses e dose única da Janssen, o que representa 32% do público adulto. Já 2.090.675 pessoas receberam a primeira dose. No total, foram aplicadas 2.947.851 de doses.
5 - O presidente norte-americano Joe Biden afirmou nesta sexta-feira, 27, que a China está escondendo informação crucial sobre a origem do vírus da Covid-19. Repete o que dizia o antecessor, Donald Trump, chamado de maluco por declarações contra a China.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.