Sábado, 01 de fevereiro de 2025

Postado às 13h30 | 19 Abr 2022 | Famílias da Terra Prometida protestam na Prefeitura; polícia é chamada

Crédito da foto: cedida Famílias usaram carroças para interditar a avenida Alberto Maranhão

Famílias da comunidade “Terra Prometida” interditaram a avenida Alberto Maranhão, em frente ao Palácio da Resistência – sede da Prefeitura de Mossoró – para cobrar do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) as melhorias que ele prometeu durante a campanha eleitoral e que até agora não foram cumpridas nesses 16 meses de gestão.

O protesto foi realizado no final da manhã desta terça-feira (19). As famílias tentaram falar com o prefeito, mas não conseguiram. Daí, decidiram interdita avenida Alberto Maranhão.

De origem simples, as famílias usaram carroças para interditar a avenida. É o transporte que elas utilizam diariamente, uma vez que a comunidade não conta com o sistema de transporte coletivo.

Sem qualquer apoio para realizar a manifestação, sem usar carro de som ou faixas, elas protestaram com palavras de ordem.

“Prefeito, bote a cara de fora, sem medo, venha conversar com a gente”, gritou um morador para lembrar que eles estavam cobrando promessas de campanha e o direito de ter uma vida digna em sua comunidade.

Em resposta, o Palácio da Resistência chamou a polícia para colocar “ordem” na avenida. Três viaturas “colaram” nas famílias que, sentindo-se ameaçadas, decidiram voltar para casa.

Caos

A Terra Prometida fica localizada após a “Estrada da Raiz”, zona norte de Mossoró. É uma comunidade carente de tudo. Não tem água encanada, não tem serviço de esgotos, as ruas são de terra batida, um verdadeiro caos.

Na campanha eleitoral, em busca de votos, Allyson prometeu transformar a vida dos moradores. Disse que, se eleito, iria estruturar a comunidade, garantir moradia digna. Até agora, porém, a sua gestão não fez nada na Terra Prometida.

 

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AUTOR

César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.

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