Clorisa Linhares declarou ter menos de R$ 2 mil em patrimônio em 2022
O que houve com os bens de Clorisa Linhares nos últimos dois anos? O patrimônio da candidata ao Governo do Rio Grande do Norte, pelo partido Brasil 35 (PMB), caiu de mais de R$ 824 mil em 2020 para menos de R$ 2 mil em 2022. Os números constam nas declarações feitas por Clorisa à Justiça Eleitoral nas eleições municipais de 2020 e agora para o pleito de outubro próximo.
Quando disputou a Prefeitura de Grossos, há dois anos, a ex-vereadora Clorisa informou à Justiça bens que somavam R$ 824.172,58. Nos bens declarados tinham quatro carros e uma moto, duas casas, terreno no Alphaville de Mossoró, lotes de terra em Mossoró e Tibau, além de valores em contas bancárias.
Agora, candidata à governadora, Clorisa Linhares declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ter um patrimônio de R$ 1.797,79, uma diferença de R$ 822.374,70 em relação aos bens que ela possuía há dois anos.
Conforme consta na plataforma “divulgação de candidaturas e contas eleitorais”, no site do TSE, Clorisa informou que hoje tem um depósito em conta corrente no valor de R$1.444,66, além de R$ 200 em aplicações e investimentos, R$ 135,31 em aplicações de renda fixa e R$ 17,82 em cadernetas de poupança.
O companheiro de chapa de Clorisa Linhares, o patriota Erick Guerra, informou à Justiça Eleitoral possuir R$ 19.086,81 em bens, distribuído em um veículo de R$ 15 mil, além de dinheiro em conta corrente.
Carreira política
Clorisa Linhares de Vasconcelos Vale, 50, é pernambucana de Recife, formada em Contabilidade e Direito e atualmente estuda psicologia. Ela é casada e tem dois filhos. Clorisa já foi servidora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) e agente penitenciária.
Ela entrou para a política no município de Grossos, na região da Costa Branca, onde exerceu o mandato de vereadora. Nas eleições de 2020 tentou, sem sucesso, se eleger prefeita. Terminou o pleito na terceira colocação, com apenas 2.232 votos (28,77% dos votos válidos).
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.