Sem mesa de negociação e sem perspectiva de diálogo com o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), os professores e professoras da rede municipal de Mossoró decidiram pela greve. O movimento foi aprovado na manhã desta segunda-feira, 13, e a paralisação será iniciada no dia 23 de fevereiro.
A categoria cobra a implantação do novo piso salarial do Magistério, que foi reajustado em 14,95%. Até agora, o prefeito não acenou para o cumprimento da lei, nem atendeu ao pedido de audiência que foi formulado em 22 de dezembro do ano passado, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISERPUM).
A assembleia dos professores e professoras foi realizada na sede do sindicato e, em seguida, os profissionais em Educação realizam caminhada até o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró, onde realizaram protesto.
“Chegou a hora de lutar pelo nosso piso, pois, até agora, o que nós já conquistamos foi através de muita luta. O piso salarial dos professores é lei e tem que ser cumprida e não discutida”, afirma a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.
“O Piso e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) são Leis duramente conquistadas e delas os professores e professoras do município de Mossoró não abrirão mão”, informou.
Confira as 11 reivindicações dos professores de Mossoró:
- Gestão democrática com eleições diretas para diretores;
- Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;
- Concurso público;
- Concessão de licenças-prêmio de acordo com a Lei 029/2008;
- Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural;
- Cumprimento da Lei de Responsabilidade (aplicar 30% dos recursos próprios e pagar o 14º para escolas premiadas, inclusive os atrasados);
- Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;
- Iniciar as aulas com auxiliares em sala;
Retorno das mensalidades dos sócios em consignado;
- Pagamento da rescisão dos aposentados;
- Cumprimento da Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram à classe 10 nos 25 anos de serviço.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.