Alunos precisam de maior segurança
VIOLÊNCIA DA ESCOLA NA ESCOLA
No início desta semana, uma aluna morreu e outros três ficaram feridos após um ataque a tiros dentro de uma escola na zona leste de São Paulo. Os disparos foram efetuados por um garoto de 16 anos, também aluno, que entrou armado no colégio sem ser percebido.
O governo de São Paulo reagiu após o caso e está contratando centenas de vigilantes para garantir segurança aos estudantes e professores. Medida paliativa. Sempre que ocorrem ataques em escolas, os governos reagem com alguma medida para dar resposta de momento.
Não é a solução. A saída exige muito mais, inclusive, leis que possam não apenas cuidar melhor das pessoas, mas também protegê-las do mal.
Na Câmara dos Deputados tramita o Projeto de Lei 1674/23 que determina que as guardas municipais poderão atuar na segurança ostensiva de unidades escolares e agrava punição para crimes cometidos em contexto escolar.
O texto insere dispositivos no Estatuto Geral das Guardas Municipais para ampliar as competências dessas corporações.
O projeto de lei agrava as penas, de 1/3 até a metade, para os crimes de homicídio simples e de lesão corporal quando cometidos em contexto escolar.
A pena para homicídio simples prevista hoje no Código Penal é de reclusão, de 6 a 20 anos. No caso de lesão corporal, a pena é de detenção, de 3 meses a 1 ano.
As autoras da proposta, deputadas Silvye Alves (União-GO) e Dayany Bittencourt (União-CE), ressaltam que os ataques a escolas e creches no Brasil têm sido frequentes. Um levantamento do Instituto Sou da Paz mostra que, até o dia 19 de julho, o País já havia registrado 25 ataques a estabelecimentos de ensino.
O projeto está em análise nas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Poderia acelerar, dada a sua importância.
É claro que a proposta, por si só, não resolve o problema. É preciso entender melhor a situação e somar iniciativas. Os ataques violentos à escola, que mais recentemente ocorre em quantidade preocupantes, são consequências de uma série de fatores.
As medidas relacionadas à segurança são importantes, como instalação de câmeras e botões que acionam a polícia em situações emergenciais, mas também são necessárias mudanças no ambiente escolar capazes de alterar esse quadro em longo prazo.
É preciso estabelecer um debate permanente, com discussão de projetos e de medidas que o conjunto da sociedade pode adotar e seguir. Não adianta apenas reagir quando surge um novo caso, anunciando medidas em discussão e/ou certeza que surtirão efeitos.
Se não entender e admitir que a escola de hoje é reprodutora de diversas formas de violência, como o racismo, machismo, transfobia etc., dificilmente será dado um passo efetivo para solucionar o grave problema.
O tema exige muito de todos nós.
FRASE
“Vamos fechar os olhos para os pontos que são preocupantes”
MARLEIDE CUNHA – Vereadora sobre o PCCR dos servidores públicos aprovado na Câmara Municipal de Mossoró
ROSALBA CIARLINI
Familiares, amigos e correligionários abraçam Rosalba Ciarlini nesta quinta-feira, 26, para celebrar o seu aniversário. Prefeita de Mossoró por quatro mandatos, senadora da República e governadora do Rio Grande do Norte, médica pediatra construiu carreira pública vitoriosa. E acredita que ainda tem muito a fazer por sua terra. Tem dito.
PÉRFIDO
“Filiados” do “Sindicato de Allyson” foram à Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, 25, “lutar” pela aprovação do PCCR, elaborado pelo prefeito, sem ouvir o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM). O projeto foi aprovado, o "sindicato" vibrou com a vitória governista em detrimento dos direitos das categorias.
LÁBIA
O prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) foi a João Pessoa, na Paraíba, como estrela de um evento de publicidade e marketing eleitoral. Certamente, com o chapeuzinho na cabeça, Allyson deve ter ensinado como ganhar uma eleição pousando de pobrezinho andando de Hilux. E deve ter dito que consegue colocar bode na chuva ou vender tamanduá à formiga.
NATAL
Antes da agenda com o PL de Mossoró, marcada para amanhã, o senador Rogério Marinho encaminhou decisão importante para a disputa pela Prefeitura de Natal em 2024. Ele anunciou que o PL, Podemos, União e PSDB terão candidato de consenso à sucessão natalense. O escolhido será conhecido em novembro.
MOSSORÓ
Rogério Marinho dirá amanhã, em Mossoró, que o PL terá candidatura à majoritária nas eleições do próximo ano. A princípio, deve indicar o vice na chapa do prefeito Allyson Bezerra (União), que seria o ex-vereador Genivan Vale.
FRENTE AMPLA
A plenária do PT de Mossoró foi marcada para o dia 28 deste mês. O encontro reafirmará a deputada Isolda Dantas na presidência local. Na discussão sobre as eleições 2024, o partido se posicionará a favor de uma frente ampla de oposição.
É NOTÍCIA
1 - A Diocese de Mossoró definiu locais e horários das missas no Dia de Finados, 2 de novembro. Na Capela do Cemitério São Sebastião às 5h, 6h30 e 16h30; na Capela de Santa Teresinha, às 9h.
2 - O projeto de instalação de um curso de Medicina em Assú, via Ufersa, ganhou força no Ministério da Educação. A governadora Fátima Bezerra (PT) recebeu o "sim" do ministro Camilo Santana. O processo começa a andar nos departamentos técnicos.
3 - Dados publicados pelo IBGE apontam que o Rio Grande do Norte tem 19 mil profissionais trabalhando por aplicativo, sendo 12 mil prestando serviço de entrega. Trabalhadores por plataformas ganham 31,1% a mais do que os que ocupam empregos formais.
4 - Começa hoje a 35ª edição da Feira Industrial e Comercial da Região (FICRO), com a expectativa de atrair mais de 30 mil pessoas e movimentar cerca de R$ 22 milhões em negócios. As atividades vão até domingo, 29, na Estação das Artes Elizeu Ventania.
5 - A Tardezinha da Luz será realizada neste sábado, às 16h, no Colégio Diocesano, com o som de Everton Linhares, André da Mata, Dr. Ever e o DJ Dayvid Almeida. O evento já é parte da Festa de Santa Luzia, que será aberta oficialmente no dia 1º de dezembro.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.