Há duas décadas o Museu da Imprensa Eloy de Souza abria as portas, trazendo consigo o importante legado de contar a história da imprensa oficial norte-riograndense. Nesta segunda-feira, 13 de novembro, é celebrado o vigésimo aniversário da instituição que se tornou um valioso espaço da memória potiguar.
A história do museu está diretamente ligada às iniciativas do ex-governador Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, que em julho de 1889 fundou o jornal A República, um dos veículos mais influentes do período e que deixou profundas marcas no jornalismo do Rio Grande do Norte. Mais de um século depois, em novembro de 2003, o Museu da Imprensa Eloy de Souza foi criado, se consolidando como guardião desse patrimônio, preservando e divulgando o conhecimento sobre as máquinas utilizadas e o trabalho manual realizado na produção dos jornais impressos, bem como edições d’A República e outros artefatos que contam a história da imprensa oficial.
Hoje, aos 20 anos, o Museu da Imprensa Eloy de Souza continua a ser um local de compartilhamento de conhecimento, cultura e memória.
"O acesso ao museu melhorou bastante. Estão vindo muitas escolas conhecer, pesquisar. No mês passado foram cinco escolas, uma universidade, o pessoal da turma de jornalismo da UFPB nos procurou", diz a diretora do museu, Rosane Menezes.
História
O Museu da Imprensa Eloy de Souza é um órgão vinculado ao Departamento Estadual de Imprensa (DEI). A instituição foi inaugurada em 13 de novembro de 2003, com a denominação de Museu da Imprensa do Rio Grande do Norte, a partir da iniciativa de um de seus diretores, Flávio Fernandes Lisboa, que destinou a extensão de um galpão do Diário Oficial como local para a implementação do museu. A denominação atual é datada de 23 de novembro de 2004, quando o museu prestou uma homenagem ao jornalista, político e ex-diretor do DEI (1937-1939), Eloy Castriciano de Souza já falecido.
O museu tem como objetivo preservar a história da imprensa potiguar, com foco na imprensa oficial. A primeira edição de A República circulou no dia 1° de julho de 1889; a do Diário Oficial do Estado, tempos depois, em 20 de novembro de 1932. O acervo é constituído por equipamentos e instrumentos relacionados ao campo da edição e impressão de jornais e livros, tais como máquinas de impressão, fotogravuras, guilhotinas, prensas, bancadas, armários e cavaletes.
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