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Postado às 10h30 | 26 Jul 2019 | Redação Georgia, modelo brasileira com síndrome de Down, é capa de revista australiana

Crédito da foto: Reprodução A modelo brasileira Georgia Furlan Traebert

Por Letícia Macedo - G1

A modelo brasileira Georgia Furlan Traebert foi capa na edição do mês de julho de uma revista na Austrália. Essa é a conquista mais recente da catarinense de 15 anos que tem síndrome de Down e já foi finalista de um concurso de influenciadores digitais na Europa.

A adolescente, que já tem mais de 131 mil seguidores no Instagram, foi capa da recém-lançada revista “Katwalk Kids Fashion Magazine”, que promove a inclusão e a diversidade na indústria da moda infantil.

“Fiquei feliz e muito honrada com esse convite para ser capa da revista. Adorei o resultado final. Fez muito sucesso na escola”, afirmou Georgia ao G1.

Rubia, mãe de Georgia e administradora de suas redes sociais, conta que a revista achou que a história da filha dela poderia ser inspiradora e ajudar outras pessoas a entender que elas podem fazer o que elas quiserem.

Georgia, que está no nono ano, é uma adolescente falante e desenvolta.

“Desde pequena, gosto de ser fotografada, gosto de roupa chique e fashion. Adoro maquiagem. Também gosto muito do mundo artístico, de cantar, de atuar”, disse a adolescente, que recentemente se mudou para Florianópolis, em Santa Catarina.

Muito ativa, além de ir à escola, ela fez aula de patinação artística, canto e teatro. Georgia também já participou de duas peças. E pretende ir mais longe: quer ser atriz profissional.

“Quero fazer uma novela aqui no Brasil e uma capa de revista aqui também. Só estou esperando o convite”, afirmou.

A mãe conta que “ela adora o palco”. “Ela fica super tranquila. Eu é que tenho que segurá-la”.

“Minha mãe é que fica nervosa”, interrompe Georgia, dando risada da mãe.

Rubia, que chegou a ser finalista do Miss Mundo Santa Catarina, conta que a carreira de Georgia começou por acaso, em 2012, depois que ela que postou fotos nas redes sociais.

“Observei que tudo o que ela fazia ela fazia muito bem feito. Sentia que ela ficava muito bem na frente das câmeras. Até, então, via várias pessoas com síndrome de Down em subempregos e me perguntava: ‘Por que não uma modelo com Down?' ”

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