O custo por metro quadrado no estado do Rio Grande do Norte aumentou para 1.337,76 reais em janeiro de 2022, iniciando o ano com um valor inferior ao nacional (1.525,48 reais). Com o resultado, o estado tem o menor custo de construção civil do país pelo sétimo mês consecutivo segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do IBGE.
Esse custo é composto pelo preço do componente material (831,25 reais) e pelo preço da mão de obra (506,51 reais). Em relação somente aos materiais, o estado potiguar teve o menor valor em comparação com os demais entes federativos. Na mão de obra, o estado potiguar aparece como o segundo menor valor do país, atrás apenas de Sergipe (479,61 reais).
Houve estados em que uma parcela do custo total registrou diminuição no comparativo com o mês anterior. No componente material: Piauí, Sergipe, Rio Grande do Sul e Bahia. Na mão de obra: Distrito Federal, Maranhão e Rio de Janeiro.
O Índice da Construção Civil registrou, no primeiro mês do ano, crescimento de 1,41% no RN, número quase duas vezes maior que a média nacional de 0,72%. Dessa forma, o estado começa 2022 com a quinta maior variação mensal no Brasil. Esse índice monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.
Ademais, todos os estados apresentaram taxas crescentes, significando que o custo médio total ficou mais caro. A maior ocorreu no estado nordestino de Alagoas (4,30%). Dentre as menores, o Paraná (0,20%) liderou este quesito, porém Pernambuco (0,22%) e Sergipe (0,34%) vieram logo em seguida.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
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