Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024

Postado às 14h30 | 03 Mar 2022 | Redação Número de desalentados diminui no mercado de trabalho potiguar

Crédito da foto: Arquivo De outubro a dezembro de 2021 havia 228 mil pessoas neste contingente, sendo 152 mil desalentadas e

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral (PNAD/CT) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (3) mostra que de outubro a dezembro de 2021 havia 228 mil pessoas neste contingente, sendo 152 mil desalentadas e 76 mil indisponíveis. 

No geral, observa-se uma redução da força de trabalho potencial em relação ao trimestre anterior (-11%), reflexo da saída de cerca de 18 mil pessoas do desalento. Quando considerado o mesmo período do ano anterior, a queda no número de desalentados foi de 63 mil pessoas (-29%).

São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas. Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.

Rendimento médio de todos os trabalhos no RN é ainda o maior do Nordeste

Estimado em 1.945 reais, o rendimento médio real habitualmente recebido por mês no estado potiguar permaneceu como o maior da região Nordeste durante todos os trimestres de 2021 pela primeira vez nos últimos 5 anos.

Subutilização da força de trabalho diminui

A taxa composta de subutilização considera as pessoas desocupadas, as subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial (indisponíveis e desalentados). No RN, essa taxa foi de 32%, houve uma redução de 4,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

A Força de Trabalho Ampliada e o Mercado de Trabalho

A força de trabalho ampliada é a junção da força de trabalho com a força de trabalho potencial. É utilizada para evidenciar a subutilização da força de trabalho no mercado, na medida em que também engloba o contingente da força de trabalho potencial. Inclui, portanto, os trabalhadores plenamente ocupados (1,2 milhão), os subocupados por horas insuficientes (141 mil), os desempregados (194 mil), os desalentados (152 mil) e os indisponíveis (76 mil). No total, 1,75 milhão de potiguares faziam parte da força de trabalho ampliada.

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