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Postado às 17h00 | 13 Fev 2023 | Redação Custos da construção civil no Rio Grande do Norte sobem 0,36% em janeiro

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o Rio Grande do Norte, divulgado pelo IBGE, começou o ano com alta de 0,36%, porcentagem consideravelmente menor que os valores observados nos dois últimos anos para janeiro (1,41% e 2,64% respectivamente para 2022 e 2021) e representando uma redução de 0,24 ponto percentual em relação a dezembro (0,60%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento dos custos foi de 15,72%, mostrando queda de mais de um ponto percentual em relação ao registrado nos doze meses imediatamente anteriores (16,93%). Ainda assim, considerando-se a variação em doze meses para janeiro de 2021, 2022 e 2023 observam-se valores em patamares mais elevados do que no período pré-pandêmico.

O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que passou para R$ 1.548,15 em janeiro no RN, sendo R$ 965,56 relativos aos materiais e R$ 582,59 à mão de obra. Em dezembro, o custo havia sido de R$ 1.542,57. Nacionalmente, para o mês de janeiro, esse valor ficou em R$ 1.684,45. No Nordeste, a Paraíba foi o estado com maior custo da construção civil por metro quadrado, com R$ 1.590,33.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,20% em janeiro, sendo 0,77% e –0,10% as variações de dezembro e novembro respectivamente. Ante o índice de janeiro de 2022, (0,41%), houve redução de 0,21 ponto percentual.

Já a parcela de mão de obra variou em 0,63% na comparação com dezembro (0,33%), subindo 0,30 ponto percentual. Em relação a janeiro de 2022, houve redução de 2,46 ponto percentual, quando a variação observada foi de 3,09%.

Nos últimos doze meses, houve variação de 16,18% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra, nesse mesmo período, atingiu 15,02%.

No acumulado em doze meses, o Rio Grande do Norte teve o terceiro maior aumento percentual da construção civil do país

Na variação em 12 meses, o estado potiguar teve o terceiro maior aumento do custo médio do metro quadrado no país (15,7%), atrás apenas de Mato Grosso (19,7%) e Rondônia (15,9%), apesar de, em número absolutos, estar entre os seis estados com menores custos.

As unidades da federação com menores custos médios são:

  • Sergipe (R$ 1.484)
  • Alagoas (R$ 1.509)
  • Espírito Santo (R$1.535)
  • Ceará (R$1.544)
  • Piauí (R$1.548)
  • Rio Grande do Norte (R$ 1.548)

A pesquisa

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.

As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.

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