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Postado às 14h00 | 04 Abr 2023 | Redação Custos da construção civil variam –0,01% em fevereiro no Rio Grande do Norte

Crédito da foto: João Paulo Lacerda/CNI O acumulado nos últimos doze meses foi para 14,51% (9,92% para o Brasil)

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o Rio Grande do Norte foi de –0,01% em fevereiro, frente a 0,08% nacionalmente no período em questão. Em janeiro, este índice havia sido de 0,36%, em dezembro de 2022, de 0,60% e, em fevereiro de 2022, havia sido de 1,05%.

O acumulado nos últimos doze meses foi para 14,51% (9,92% para o Brasil), resultado abaixo dos 15,72% acumulados nos dozes meses imediatamente anteriores. Considerando todas as unidades da federação e o distrito federal, o estado potiguar possui a quarta maior alta acumulada no preço do metro quadrado, nos últimos doze meses, atrás apenas de Mato Grosso (19,54%), Amazonas (16,37%) e Rondônia (15,62%). No Brasil, no Nordeste e no RN, o percentual acumulado em doze meses tem apresentado queda nos últimos meses, sendo que, para o RN, a variação na redução foi menor.

O custo potiguar da construção, por metro quadrado, que em janeiro havia fechado em R$ 1.548,15, passou em fevereiro para R$ 1.547,96, sendo R$ 965,37 relativos aos materiais (queda de R$ 0,19 frente a janeiro) e R$ 582,59 à mão de obra (estabilidade). No ranking dos maiores custos da construção entre os estados, o RN aparece na 23ª posição, a frente apenas de Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas e Sergipe, este último com o menor custo, de R$ 1.485,95. Santa Catarina apresenta o custo mais elevado, R$ 1.906,26.

A pesquisa

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.

As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.

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