O volume de vendas do comércio no Rio Grande do Norte variou negativamente em 0,7%, mas manteve uma taxa positiva de 0,6% no acumulado do ano. Na comparação com fevereiro de 2022, houve queda de – 1,5%, enquanto no indicador dos últimos 12 meses manteve alta com uma taxa de 1,7% (mesma taxa de janeiro de 2023 no índice). Nacionalmente, o volume de vendas também apresentou queda variando em –0,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada no último dia 25 pelo IBGE.
A variação negativa no mês foi acompanhada por 13 das 27 UFs pesquisadas que fazem parte do comércio varejista, sendo seis delas localizadas no Nordeste. Destaque para Paraíba que despencou em -11,5% seu volume de vendas. Piauí, Alagoas, Bahia e Sergipe ficaram em torno de –1% variando entre si por décimos. Pernambuco ficou logo atrás do RN com variação negativa de 0,4%. Maranhão e Ceará foram os únicos estados da região nordeste a ter alta nas vendas, com 2,0% e 0,6%, respectivamente.
A queda no volume de vendas reverberou também na receita nominal de vendas do estado potiguar que caiu 4,5 pontos percentuais em relação ao mês passado, ficando em –0,1% neste mês de fevereiro de 2023. Apesar desta variação, as taxas do acumulado do ano e do acumulado nos últimos doses meses continuaram positivas, sendo de 7,2% e 12,1% respectivamente. Além disso, se comparado ao mesmo mês do ano anterior, a receita de vendas subiu 4,7%.
Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em fevereiro de 2023 teve um aumento de 0,9% nas vendas frente a janeiro, após variar 2,0% no mês passado. Isso demonstra que apesar de continuar com taxas positivas, o varejo ampliado caiu 1,1 ponto percentual. O Rio Grande do Norte está entre as 22 UFs que apresentaram resultados positivos neste índice.
Volume de serviços no Rio Grande do Norte fica na média nacional
O Rio Grande do Norte registrou em fevereiro uma variação positiva de 1,1% no volume de serviços em comparação com o mês anterior (com ajuste sazonal), mantendo uma sequência de três meses consecutivos em alta. O valor é idêntico ao da média nacional que também fechou em 1,1%. Apesar da taxa positiva, esse resultado está 2,7 pontos percentuais abaixo do verificado para o estado em janeiro de 2023 que foi de 3,8%. Das 27 UFs pesquisadas, 20 tiveram taxas positivas, uma apresentou estabilidade e as restantes recuaram com taxas negativas. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.
No acumulado do ano, o RN atingiu o índice de 7,5%, sendo este resultado o quarto melhor do Nordeste até o momento. Acima do RN estão a Paraíba (11,7%), que se destaca também como o melhor desempenho nacional no índice, seguido da Bahia (8,2%) e do Piauí (8,1%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado potiguar ficou com o pior desempenho do Nordeste (5,5%). Alagoas, Paraíba e Pernambuco lideram esse ranking com 14,1%, 13,5% e 10,6%, respectivamente. A taxa nacional de volume de serviços nos últimos 12 meses ficou em 7,8%.
Apesar de manter uma taxa positiva no volume de serviços, o RN recuou em –1,5% na receita do setor em relação ao mês imediatamente anterior, considerando o ajuste sazonal. Isso levou o estado a ficar entre os únicos oito estados que tiveram taxas negativas no índice, rendendo-lhe a penúltima posição no ranking nacional, ficando acima apenas do Piauí (-4,4%). A média nacional foi de 2,0%.
Por outro lado, o RN registrou alta de 14,1% se comparado ao mesmo mês do ano passado (fevereiro de 2022). Altas de receita também foram registradas nos índices de acumulado do ano (14,7%) e dos últimos 12 meses (14,3%).
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