Em julho de 2023, o volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte mostrou estabilidade (0,0%) frente a junho, na série com ajuste sazonal. Nacionalmente, o setor teve alta de 0,7% em julho, após variação de 0,1% em junho. Na análise regional, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação (UFs) com destaque para Espírito Santo (3,3%) com a maior alta e Acre (-2,1%), que teve a maior retração. Rio de Janeiro, assim como o RN, foi o outro estado a ficar estável no índice. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada no dia 15 de setembro de 2023 pelo IBGE.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista apresentou alta de 1,1% frente a julho de 2022, a terceira alta consecutiva depois da última grande queda (-7,2%) em abril de 2023. No acumulado do ano, o volume de vendas caiu 0,4%, mantendo uma série de quatro meses seguidos de queda nesse índice. Já a variação acumulada dos últimos doze meses teve alta de 0,8%, sendo o nono mês seguido de variação positiva.
Apesar da estabilidade na série com ajuste sazonal, a receita nominal do volume de vendas teve uma elevação de 0,8 ponto percentual (p.p.) fechando julho com alta de 0,2%. No acumulado do ano o estado potiguar segue com resultados positivos na sua receita de vendas, tendo fechado julho de 2023 com uma elevação de 1,8%. Já no acumulado em 12 meses, o RN teve alta de 5% que, apesar de ser um resultado positivo, é o menor registrado no ano.
No comércio varejista ampliado, aquele que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o índice de volume de vendas de julho apresentou queda de 1,3%. Nos últimos 12 meses, o varejo ampliado do RN tem alta acumulada de 2,0%, 0,5 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de junho passado no índice. Na comparação interanual, o setor cresceu 2,2% em julho de 2023 frente a julho de 2022.
A queda no volume de vendas do comércio ampliado reverberou também na receita nominal de vendas do estado desse setor que caiu 3,0 pontos percentuais em relação ao mês passado, ficando em –0,5% neste mês de julho de 2023. Apesar desta variação, as taxas do acumulado do ano e do acumulado nos últimos doses meses continuaram positivas, sendo de 4,0% e 6,1% respectivamente. Além disso, se comparado ao mesmo mês do ano anterior, a receita de vendas subiu 1,9%.
Volume de Serviços no Rio Grande do Norte cai 3,2 p.p. em julho
Em julho de 2023, o volume de serviços no Brasil teve queda de 2,9% frente a junho (0,3%), na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo do indicador este ano, ainda que mantenha ganhos no acumulado de 7%. Frente a julho de 2022, o volume de serviços avançou 3,3%. O acumulado em 12 meses foi de 5,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada no dia 14 de setembro pelo IBGE.
A queda do volume de serviços em julho de 2023 foi acompanhada por 13 outras Unidades da Federação. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de Goiás (5,6%), enquanto o maior índice negativo veio de Roraima (-8,9%).
Quanto ao índice de receita nominal de serviços, este caiu 3,5 pontos percentuais em julho de 2023, fechando o mês em –3,3%. Na comparação com junho de 2022, o RN teve alta na receita de serviços de 5,1% e, no acumulado do ano, o estado variou 11%. Os mesmos 11% também foram registrados na variação acumulada em 12 meses para o estado. Para ambos resultados de acumulados, tanto Brasil quanto Rio Grande do Norte vêm apresentando tendência de queda ao longo dos últimos meses.
Mais sobre as Pesquisas
A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Já a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando, nesse caso, a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
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