Em agosto de 2023, o volume de serviços no Brasil avançou 5 pontos percentuais, na série com ajuste sazonal, se comparado com julho de 2023 (-2,7%). Este foi o sétimo resultado positivo de 2023, sendo o segundo maior do ano (2,3%), abaixo apenas do de janeiro de 2023 (3,5%). Na comparação com outros estados pesquisados, o RN ficou na terceira posição com a maior alta, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (7,5%) e Rondônia (3,7%). Apenas oito unidades federativas tiveram resultados positivos e as outras 19 apresentaram retração, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,9%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada no dia 15 de setembro de 2023 pelo IBGE.
Esses resultados se repetiram também no índice de receita nominal de serviços, que para o RN foi de 3,9% frente ao mês imediatamente anterior (julho), na série com ajuste sazonal. O número levou o estado potiguar à terceira posição entre as UFs pesquisadas com maior variação positiva na receita, estando novamente atrás de Mato Grosso do Sul (6,9%) e Rondônia (6%).
Frente a agosto de 2022, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,9%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação, incluindo o Rio Grande do Norte (4,0%). Foi registrada alta também no acumulado dos últimos 12 meses com uma variação positiva de 4,8%, valor 0,5 p.p. abaixo da média nacional (5,3%).
No acumulado do ano, o Rio Grande do Norte atingiu o índice de 6,6% que, apesar de positivo, está 0,4 p.p. abaixo do verificado em julho de 2023 e 1,4 p.p. a menos do melhor resultado do ano que foi em março (8%). A média nacional no mesmo índice foi de 4,1%.
Em relação a receita nominal de serviços, o RN acumula alta de 10,5%, configurando também o índice mais baixo de 2023. O maior foi registrado em janeiro (15,1%). Para o Brasil, o índice de receita nominal de serviços acumulado no ano está em 7,8%. Esses resultados mostram uma tendência de queda tanto nacional quanto localmente ao longo de 2023.
Comércio varejista potiguar fecha agosto com queda de 0,6% nas vendas
Depois de um mês em estabilidade, o Rio Grande do Norte voltou a ter queda na variação do volume de vendas em agosto (-0,6%), sendo essa a quarta do ano. Em 2023, somente os meses de janeiro, março e junho apresentaram variações positivas com 3,9%, 1,2% e 0,9% respectivamente, na série com ajuste sazonal. A receita de vendas no mesmo índice foi considerada estável ficando em 0,1% em agosto de 2023. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada hoje pelo IBGE.
Frente a agosto de 2022, 14 das 27 unidades da federação tiveram resultados positivos nas vendas do comércio varejista acima da média nacional, com destaque para Tocantins (9,7%), Maranhã (8,5%) e Ceará (8,0%). O Rio Grande do Norte fechou o mesmo índice com uma variação de 0,6%, 0,5 p.p. abaixo do verificado em julho (1,1%). A receita nominal de vendas no mesmo índice ficou em 2,5% de variação, abaixo da média nacional que fechou em 3,2%.
Na variação acumulada do ano, o RN está entre os quatro estados com os menores índices no volume de vendas (-0,3%), ficando lado a lado com Piauí (-0,3%) e a frente de Rondônia (-1,5%) e Paraíba (-2,4%). A média nacional foi de 1,6%. Quanto à variação da receita de vendas acumulada ao longo do ano, o estado alcançou 1,9% de janeiro a agosto, 2,2 p.p. abaixo da média nacional.
Frente a agosto de 2022, 14 das 27 unidades da federação tiveram resultados positivos nas vendas do comércio varejista acima da média nacional, com destaque para Tocantins (9,7%), Maranhã (8,5%) e Ceará (8,0%). O Rio Grande do Norte fechou o mesmo índice com uma variação de 0,6%, 0,5 p.p. abaixo do verificado em julho (1,1%). A receita nominal de vendas no mesmo índice ficou em 2,5% de variação, abaixo da média nacional que fechou em 3,2%.
Na variação acumulada do ano, o RN está entre os quatro estados com os menores índices no volume de vendas (-0,3%), ficando lado a lado com Piauí (-0,3%) e a frente de Rondônia (-1,5%) e Paraíba (-2,4%). A média nacional foi de 1,6%. Quanto à variação da receita de vendas acumulada ao longo do ano, o estado alcançou 1,9% de janeiro a agosto, 2,2 p.p. abaixo da média nacional (4,1%).
Já na variação acumulada nos últimos 12 meses, o Rio Grande do Norte atingiu 0,7% de variação no volume de vendas, 1 p.p. abaixo da média Brasil que foi 1,7%. Esse resultado levou ao acúmulo, em 12 meses, de 4,2% em receita de vendas para o estado. No Brasil e no Rio Grande do Norte, a tendência no acumulado dos últimos 12 meses tem sido de queda nas variações das receitas de vendas.
Já no comércio varejista ampliado, aquele que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas deste mês apresentou, na série com ajuste sazonal, uma queda de 0,7%. Além do RN, mais 23 Unidades da Federação pesquisadas tiveram taxas negativas. Ainda assim, o setor potiguar registrou uma variação positiva de 1,5% se comparado ao mês de agosto de 2022. Nos últimos 12 meses, o crescimento do comércio varejista ampliado do RN foi de 2,0%. Em receita nominal de vendas, o estado acumulou, em 12 meses, uma variação de 5,4%.
Já a variação acumulada entre janeiro e agosto de 2023 foi de resultados positivos em 23 das 27 unidades da federação, com destaque para Maranhão (13,6%), Tocantins (12,6%) e Espírito Santo (10,9%). O menor índice foi do Mato Grosso do Sul com –7,5% e o Rio Grande do Norte fechou agosto com 1,7% no mesmo índice. No ano, o RN já atingiu 4,0% de variação no índice de receita nominal de vendas para o comércio de varejo ampliado.
Mais sobre as Pesquisas
A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Já a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando, nesse caso, a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
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