Sábado, 23 de novembro de 2024

Postado às 14h45 | 13 Mar 2024 | Redação Rio Grande do Norte inicia 2024 com as maiores variações positivas da indústria geral no país

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Com a variação positiva de 30,6% na indústria em janeiro de 2024, em comparação a janeiro de 2023, o Rio Grande do Norte apresentou a maior alta do país na produção física industrial. Depois do estado potiguar, Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%) registraram as maiores variações. A média nacional para o indicador foi de 3,6%.

O desempenho potiguar para o índice foi 4,9 pontos percentuais acima da variação registrada em dezembro de 2023 (25,7%). Se observada a série temporal com as variações do índice, nota-se que este é segundo resultado positivo consecutivo desde novembro de 2023, quando a indústria do RN fechou no negativo (-2,7%).

No acumulado em 12 meses, o Rio Grande do Norte também apresentou o melhor desempenho do país com 17,2% de crescimento, seguido do Espírito Santo com 12%. Esta é o primeiro dado registrado deste índice, já que a divulgação dos dados da produção física industrial completou um ciclo de 12 meses em janeiro.

Esses resultados foram puxados principalmente pelo setor da indústria de transformação do estado, que teve 59,2% de variação em janeiro de 2024 se comparado ao mesmo mês do ano anterior. O valor foi bem acima da média nacional (3,1%) e 46,9 pontos percentuais distante do segundo melhor desempenho, registrado para o estado do Amazonas (12,3%). Em 12 meses, o setor já acumulou uma alta de 37,7%.

Nas atividades industriais específicas, “Fabricação de produtos alimentícios", "Confecção de artigos de vestuários e acessórios” e “Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis” a taxas de janeiro de 2024 comparadas as de janeiro de 2023 foram todas positivas, sendo de 3,1%, 6,2% e 80,6%, respectivamente. Os resultados levaram o estado do Rio Grande do Norte a ter os melhores desempenhos no acumulado em 12 meses, em todas as atividades mencionadas, fechando seus primeiros dados históricos no índice em 14,1% na atividade de produtos alimentícios, 17,3% na de confecção e 46,8% na de produção de coque e derivados.

A experiência do IBGE na elaboração de índices mensais de produção física já conta com uma história de mais de 50 anos, mas este é o segundo ano que o estado do Rio Grande do Norte teve seus resultados divulgados isoladamente, e o primeiro a contar com dados de acumulado em 12 meses. A produção de índices regionais leva em conta as Unidades da Federação que respondem por pelo menos 0,5% de valor da transformação industrial (VTI).

A amostra nacional da PIM-PF conta com 8.596 empresas e 12.500 unidades locais, enquanto a quantidade de produtos pesquisados é de 1.042 itens. Desse total, a amostra conta com 58 empresas do Rio Grande do Norte, que exercem principalmente as atividades industriais de fabricação de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, confecção de artigos de vestuário e acessórios e fabricação de produtos alimentícios, atividades que foram selecionadas em função da relevância regional. 

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