O setor da construção civil no Rio Grande do Norte segue em dificuldades. É o que aponta uma pesquisa realizada pela FIERN.
A Sondagem Indústria da Construção revela que no mês passado a atividade registrou queda mais intensa e ficou abaixo do padrão usual para o período, tendência que, segundo a Fiern, se repete ininterruptamente desde fevereiro de 2013.
Acompanhando o desempenho negativo do setor, o número de empregados também caiu, de acordo com o levantamento, mantendo o movimento de retração que vem sendo observado desde outubro de 2013.
Já no que se refere aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários potiguares mostraram menor insatisfação com a margem de lucro e com a situação financeira de suas empresas em comparação com o primeiro trimestre de 2018.
E por sua vez, o acesso ao crédito ficou menos difícil. Todavia, os empresários perceberam aumento nos preços médios das matérias-primas. Quanto aos principais problemas do trimestre, três coincidiram no topo do ranking: falta de capital de giro, elevada carga tributária e inadimplência dos clientes.
Para este mês, os empresários se mantêm pessimistas, com os indicadores de expectativa apontando queda do nível de atividade, das compras de insumo e matérias-primas, dos novos empreendimentos e serviços e do número de empregados nos próximos seis meses.
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