Por Marcos Santos – Editor de Esportes do Jornal de Fato
O contrato do atacante Henrique Nunes, “Galeguinho”, com o Mossoró EC é de três anos. O vínculo extenso mostra a valorização ao atleta, permitindo oportunidades para a carreira e acreditando que o jogador possa dar um retorno ao clube num futuro breve.
Considerando os jogos do Estadual da 2ª divisão realizados até aqui, Galeguinho vem justificando a confiança depositada pelo Mossoró EC, pois em seis jogos, ele já marcou dois gols e teve boas atuações. A força, o drible e a habilidade chamam a atenção.
“Vejo ele uma pedra sendo lapidada, um cara de talento nato, o trato da bola é algo que nasceu com ele, porém precisa lapidar alguns aspectos do futebol, não só a parte do campo, o lado técnico e tático porque isso ele consegue desempenhar bem, mas outros aspectos como mente, concentração, relações, entendimento de um modo em geral”, comentou o técnico Allan Frederico.
“A gente trabalha para ele entender o processo diário, o que tem de fazer e o que deve ser feito para chegar ao ápice, e se ele conseguir realizar isso, melhorar esse entendimento, com certeza ele ficará pouco tempo no futebol de Mossoró”, completou o técnico do Carcará do Oeste.
Galeguinho tem 19 anos e o Mossoró EC é o primeiro clube na carreira profissional. Há uns seis anos, ele chegou a ser monitorado pelo Flamengo/RJ após se descartar em treinamentos e torneios regionais promovidos pela escolinha do Fla, da região.
“Sou de Mossoró, fui cedo para Upanema, aos oito anos, e depois voltei. Aqui joguei na escolinha do Fla, me destaquei, e fui para o Rio de Janeiro. Lá, fiz alguns testes, passei da primeira e segunda fases, mas infelizmente na terceira não consegui passar. Vida que segue, e estou aqui no Mossoró EC, feliz, buscando realizar o meu sonho”, disse ele à reportagem do De Fato.
O Mossoró EC faz um trabalho social, mostrando os caminhos e buscando administrar a carreira do atleta. Isso porque, num período em que esteve fora do esporte, Galeguinho enfrentou problemas sociais e familiares, precisando de ajuda. Tais percalços, ele evitou detalhar.
“Estamos trabalhando o lado social, mostrando os valores, os caminhos, e ele tem respondido a contento”, disse o coordenador técnico do time, Edinho Cardoso.
Vivendo um momento bem melhor em relação ao que passou recentemente, Galeguinho agora só quer jogar, ser feliz, e seguir a construção na busca por uma carreira firme e coroada de êxito.
“É focar no trabalho, no objetivo. Quero crescer e poder ajudar a minha família”, disse.
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