Por Redação do ge — Rio de Janeiro
O futebol italiano amanheceu de luto nesta sexta-feira: o ex-atacante Gianluca Vialli morreu aos 58 anos, depois de uma luta contra o câncer. Vialli foi jogador da seleção italiana na década de 1990 e fazia parte da comissão técnica da Azzurra até dezembro, quando se licenciou. Ele vinha enfrentando um câncer no pâncreas desde 2017 e chegou a dizer que estava curado em abril de 2020. Porém, a doença voltou a aparecer no ano seguinte.
A Federação Italiana emitiu comunicado para lamentar a morte de Vialli, que atuou a maior parte da carreira na Sampdoria e também passou pela Juventus e pelo Cremonese, além do Chelsea, na Inglaterra.
- Estou profundamente triste. Esperava até o fim que ele conseguisse outro milagre, mas me conforta a certeza de que o que ele fez pelo futebol italiano e pela Azzurra jamais será esquecido - afirmou Gabriele Gravina, presidente da federação.
Na seleção nacional, Vialli atuou em 59 partidas e marcou 16 gols e jogou a Eurocopa de 1988 e a Copa do Mundo de 1990. Depois, voltou à os últimos anos, fazendo parte da comissão técnica do amigo Roberto Mancini. Como chefe de delegação, participou da campanha da conquista da Euro 2020.
Pelos clubes, fez parte de uma geração histórica da Sampdoria que conquistou um título da Série A, em 1991, e foi vice-campeã da Champions, no ano seguinte. Na Juventus, voltou a vencer outro Scudetto, em 1995, conquistando também a Liga dos Campeões, um ano depois. Todos os jogos da rodada do fim de semana do Campeonato Italiano terão um minuto de silêncio em homenagem a Vialli.
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