Por Marcos Santos / Repórter do JORNAL DE FATO
No último jogo do Potiguar no domingo, 22, contra o xará Potyguar seridoense, o meia Giovanni começou como segundo volante e terminou na ala-esquerda, enquanto Romeu iniciou na meia de armação e terminou de zagueiro. A versatilidade da dupla permite ao técnico Emanoel Sacramento mexer nas peças, sem perder a organização de jogo e nem a qualidade.
“Eles (Romeu e Giovanni) abrem um leque interessante para a gente, são importantíssimos no nosso sistema de jogo, uma qualidade maravilhosa que nos dar a possibilidade de mexer na equipe, melhorando a qualidade e confundindo o adversário”, elogiou Sacramento.
Romeu marcou o gol do Potiguar – o terceiro dele na competição – no empate de domingo, quando ele estava atuando mais à frente, na ofensiva, e por pouco não fez outro gol, na cobrança de falta em que a bola explodiu no travessão. Na metade do 2º tempo, com a saída do zagueiro Matheus Jerfesson, o meia foi recuado para segurar a zaga junto com o defensor Geovani Silva.
Exercer mais de uma função durante o jogo, para Romeu, é tranquilo, sem problema algum.
“Para mim é algo normal, pois estou acostumado a jogar em várias posições. Dependendo da circunstância do jogo, onde o professor me colocar, eu estarei sempre pronto para ajudar e buscar a vitória junto com os meus companheiros”, disse ele no contato com a reportagem do De Fato.
Giovanni foi responsável pela saída de bola e organização das jogadas no meio de campo e, no 2º tempo, ele fez a ala-esquerda após saída do lateral Pedrinho. Marcando e se apresentando no apoio ao ataque, ele manteve a regularidade de atuação.
“Hoje é mais tranquilo (atuar improvisado), com o longo da caminhada a gente vai apreendendo um pouco de cada posição, então consigo me adaptar. Mas nada melhor do que jogar na minha (meio de campo), pois desde sempre atuo no meio campo”, disse ele.
PREPARO FÍSICO
A dupla de coringas do Potiguar é experiente e apresenta um currículo vasto, com passagens por vários clubes do Brasil em regiões como Nordeste, Norte e Sudeste. A adaptação para atuar em qualquer setor do gramado se justifica pela experiência, mas principalmente também devido ao bom preparo físico, vida regrada e foco no trabalho.
“Futebol hoje exige muito o preparo físico, então a gente precisa estar na ‘ponta dos cascos’ para poder render com qualidade, seja qual for a posição”, comentou Giovanni, que é do futebol carioca.
“Procuro me cuidar até mesmo por causa da idade (32 anos). Quando a gente vai ficando meio cascudo, se tiver uma vida meio louca não consegue dar o melhor dentro de campo. Então, sou um cara que me cuido, sou bastante família, durmo cedo. Nos treinos, procuro dar o meu melhor, faço bastante musculação para poder aguentar o rojão. Sem descanso, sem o treino voltado para aquilo que você usa bastante dentro de campo, não consegue render não”, ressaltou.
Romeu, 29 anos, possui a mesma semelhança do companheiro de equipe e sabe que um bom preparo físico é essencial para a entrega de bons resultados:
“Temos que estar sempre bem fisicamente, fizemos uma boa pré-temporada e graças a Deus estamos 100%, e isso ajuda bastante para a gente desempenhar mais de uma função no campo”, disse ele.
“Sempre me cuido, até mesmo quando estou de férias, tem também a questão da alimentação, os treinamentos, enfim, preciso estar sempre bem preparado para entregar no campo aquilo que o professor pede”, completou.
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